Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Composição corporal de atletas de ginástica artística feminina após 2 semanas de treinamento intervalado de sprint modificado.

2021; FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português

10.55028/pecibes.v7i2.14874

ISSN

2594-9888

Autores

Higor Alexandre Alves de Oliveira, Juliana Fernandes Junqueira, Zadriane Gasparetto, Sarita Bacciotti,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

INTRODUÇÃO: Os praticantes de ginástica artística (GA) aprimoram suas capacidades físicas desde a iniciação, buscando melhora no desempenho. Há evidências científicas de mudanças na composição corporal após a utilização de alguns métodos, dentre eles, o Treinamento Intervalado de “Sprint” modificado (mSIT), porém ainda não testado em ginastas. O mSIT é definido como um exercício que envolve a alternância de curtos períodos de alta intensidade menor do que 10 segundos e em períodos de baixa intensidade para sua recuperação, sendo considerado um método eficiente para o desenvolvimento da saúde e desempenho, refletindo na composição corporal. OBJETIVO: Analisar as alterações na composição corporal após realização do treinamento mSIT de atletas de GA feminina do Centro de Formação de Atletas de Campo Grande – MS (CEFAT), em novembro de 2021. MÉTODO: O estudo de caráter experimental, com intervenção de 2 semanas, aprovado pelo Comitê de Ética da UFMS, parecer nº 5.086.867, de 08/11/2021, foi realizado com 8 ginastas do sexo feminino (11,49±1,40 anos) com altura de 146,66 ±6,64 cm, foi utilizado estadiômetro portátil, balança digital e analisador de bioimpedância (ImbodyS10). RESULTADOS: Foram apresentados de forma descritiva, utilizando média e desvio padrão. Para comparação de valores médios pré e pós intervenção foi utilizado o teste t de Student de medidas repetidas no programa Jamovi e o nível de significância adotado foi de 5%. Os valores pré e pós intervenção, respectivamente, foram 7,21kg±6,26 e 37,13kg±6,31 (t=0,464) para o peso corporal,13,69%±6,61 e 14,63%±6,65 (t=-2,165) para o percentual de gordura e 17,21±2,45kg e 16,79±2,89kg (t= 1,339) para massa de gordura. A análise inferencial apresentou valores maiores p>0,05, não havendo diferenças estatísticas significativas entre os períodos pré e pós intervenção. CONCLUSÃO: A manutenção de valores pré e pós intervenção nesta amostra pode estar relacionado com aspectos do treinamento e a falta de controle da ingesta alimentar. Palavras-chave: Esporte estético. Perfil físico. Treinamento. Massa de intervalo.

Referência(s)