Artigo Acesso aberto

Musicoterapia no tratamento do autismo: quais são os benefícios? / Music therapy in the treatment of autism: what are the benefits?

2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 1 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv5n1-168

ISSN

2595-6825

Autores

Jéssica Maria Lóssio Memória, Ester da Ressurreição Santos, Jaine Ribeiro De Carvalho, Joelma Augusta Dos Santos, Ketlyn Lima Almeida, Tatiana Guedes Melo, Maria do Rosário Toscano Von Flach,

Tópico(s)

International Relations and Autism

Resumo

A musicoterapia utiliza a música e seus elementos com o objetivo de alcançar alvos terapêuticos. Intervenções musicais auxiliam no rompimento dos padrões de isolamento, favorecendo a comunicação verbal e não verbal, reduzindo os comportamentos estereotipados e estimulando a aquisição de liberdade expressiva. No Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) são identificados sintomas em diferentes graus de apresentação em áreas do desenvolvimento social e comunicativo. Porém, em linhas gerais, manifesta-se com comportamentos, interesses e/ou atividades restritos, repetitivos e estereotipados, cuja terapêutica envolve cuidados interdisciplinares, desde a terapia farmacológica convencional até a utilização de práticas complementares, a exemplo da musicoterapia. O presente trabalho tem o objetivo de descrever os benefícios da musicoterapia no tratamento do Transtorno do Espectro Autista. Revisão de literatura narrativa. A busca de artigos foi realizada nas bases de dados: MEDLINE, LILACS, SCIELO e PUBMED. Foram utilizados os seguintes descritores: musicoterapia AND tratamento AND "transtorno do espectro autista". Foram encontrados 21 artigos na plataforma MEDLINE, dos quais foram selecionados 7. Nas demais bases não foram encontrados artigos que atendessem aos objetivos deste trabalho. Existem inúmeros benefícios na adoção da musicoterapia na terapêutica do indivíduo com TEA, dentre os quais a melhora da concentração, da comunicação e da interação social, fomentando áreas relacionadas à memória, linguagem, emocionalidade e ao comportamento. Esses ganhos amparam a associação do uso dessa prática integrativa no tratamento com a melhora clínica apresentada pelos pacientes.

Referência(s)