Artigo Acesso aberto Produção Nacional

O silenciamento do professor a partir do vislumbre pelo laudo

2022; Volume: 2; Issue: 8 Linguagem: Português

10.46550/amormundi.v2i8.138

ISSN

2675-9152

Autores

Alexandre Dijan Coqui, Léandro de Lajonquière, Douglas Manoel Antônio de Abreu Pestana dos Santos,

Tópico(s)

History, Culture, and Society

Resumo

O ator, em uma cena, quando assume a personagem, manifesta a separação entre a realidade e a objetualidade intencional na ficção. Uma construção a partir do real para o imaginário, criando-se um estado de aceitação no telespectador entre o ator (pessoa real) e a personagem (a imagem de uma realidade), quase num processo de transubstanciação, porém, é só atuação que desfaz com o fechar das cortinas ou os créditos finais de um filme ou série. A figura do professor, no Brasil, está próxima dessa representação artística em um espetáculo perigosamente real. Não apenas construída pelo educador, mas atribuída pela sociedade, que aos poucos o investiu de poderes em sua prática, contrários à sua formação. Nesse cenário, o professor confunde-se com múltiplos papéis como professor e não assumindo a responsabilidade da família ou do psicológico ou psicanalista, exercendo a atribuição de ensinar valores e comportamentos, dever primeiro da família, entre tantas outras no espetáculo educacional. São tantas atribuições do docente, na prática, e não acauteladas pela sua formação, por não ter licença legal e preparo acadêmico para assumir compromissos de outras áreas do conhecimento, que forma uma ilusão (psico)pedagógica, aqui, como um fazer pedagógico além da capacidade do educador.

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