Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Linfotaping® e o linfedema relacionado ao câncer de mama: uma revisão integrativa

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 2 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i2.24973

ISSN

2525-3409

Autores

Mariana Rosado Maia Jales, Suyane Bezerra Mota, Micássio Fernandes de Andrade, Ellany Gurgel Cosme do Nascimento, Thales Allyrio Araújo de Medeiros Fernandes,

Tópico(s)

Lymphatic System and Diseases

Resumo

Introdução: O linfedema relacionado ao câncer de mama (LRCM) é uma condição crônica que pode surgir em decorrência de alterações na estrutura e função linfática provenientes do tratamento desta neoplasia. O tratamento padrão-ouro desta sequela é a terapia física complexa (TFC); entretanto, pode haver dificuldade de adesão a esta terapêutica por fatores como temperatura, aplicação e estética. Nesse contexto, o Linfotaping® é uma terapêutica alternativa. Objetivo: Avaliar a eficiência do Linfotaping® no tratamento do LRCM, analisando os seus efeitos na qualidade de vida, volume e funcionalidade dos braços afetados. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura, com busca sistemática, nas bases PubMed, Web of Science, Embase, Scopus, PEDro, SciELO e LILACS. Os termos de busca foram “Breast Cancer Lymphedema, Athletic Tape, Rehabilitation, Recovery of Function, Quality of Life e Clinical Laboratory Techniques”. Inicialmente, obtiveram-se 8.363 publicações iniciais. Após a eliminação das duplicatas e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão ficaram 17 artigos. Resultados: o Linfotaping® pode promover benefícios na qualidade de vida e no volume e funcionalidade dos braços acometidos pelo LRCM, apesar de haver resultados conflitantes que podem estar relacionados às diferenças metodológicas dos artigos analisados. Conclusão: Alguns estudos mostraram que o Linfotaping® se apresentou como uma alternativa terapêutica interessante para o LRCM. No entanto, faz-se necessária a obtenção de evidências mais sólidas, com a utilização de ensaios clínicos randomizados adicionais, amostragem maior, populações melhor definidas, metodologias mais descritivas e a utilização de outros parâmetros clínicos e laboratoriais para avaliar o efeito da terapia.

Referência(s)
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