Uso de revestimento à base de amido de mandioca e quitosana na conservação de passas de caju / Use of cassava starch and chitosan-based coating in the conservation of cashew raisons

2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 12 Linguagem: Português

10.34117/bjdv7n12-678

ISSN

2525-8761

Autores

Emanoel Fernandes de Araújo Faustino, Camila Fernanda de Araújo Faustino, Greyce Kelly da Silva Lucas, Raquel Januário da Silva, Beatriz Lopes da Costa, Pahlevi Augusto de Souza, Édna Maria Mendes Aroucha, Maria de Morais Lima, Lúcia César Carneiro,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

A conservação do pedúnculo do caju in natura à temperatura é cerca de dois dias, devido a elevada perecibilidade, fragilidade da epiderme e de outros fatores. Assim, a redução da água livre, no processo de obtenção de passas, juntamente com a embalagem são fatores importantes para garantir a sua estabilidade, agregar valor econômico e aumentar a disponibilidade de alimentos derivados do caju. Embalagem oriunda de polímeros naturais tem configurado uma inovação e forte tendência na área de acondicionamento dos alimentos. Nesse sentido, pesquisas têm sido realizadas para evidenciar sua viabilidade no prolongamento da vida de prateleira dos produtos vegetais. Este trabalho teve por objetivo investigar algumas características subjetivas de filmes obtidos de blendas biopoliméricas à base de amido de mandioca e quitosana e sua aplicação como revestimento de passas de caju. Para isto, o produto “passas de caju”, foi obtido a partir do pedúnculo do caju, clone-CCP-76, com 84±5 % de água, 14% de sólidos solúveis e 0,44% de acidez. Depois de lavados, sanitizados, despeliculados, cortados em rodelas (˜2 cm), imersas em soluções osmóticas contendo: 50% sacarose; 35% sacarose + 15% de glicose / 12 h à 65°C, essas foram secadas em estufa à 65±2°C / 10 horas. Os tratamentos utilizados como cobertura das passas de caju foram: T1: solução filmogênica (SF) a 2,0% m/v de amido mandioca, 0,3% m/v de quitosana e 0,9% m/v de glicerol; T2: 1,75% m/v de amido de mandioca, 0,6% m/v de quitosana e 0,9% m/v de glicerol e T3 com 2,3% m/v de amido e 0,9% m/v de glicerol. Grupos distintos das passas de caju foram submersos em cada tratamento, por 2 min., após drenagem e secagem foram acondicionados em potes de PVC e armazenados por 30 dias em temperatura de 35±3°C, ao abrigo da luz. Os produtos foram avaliados quanto à qualidade microbiológica, pela determinação do número mais provável de coliformes totais e fecais e Bolores e Leveduras, conforme Brasil (2001). Os filmes obtidos por casting se apresentaram flexíveis e uniformes e isentos de bolores, excetuando o tratamento o T3 (controle). As passas de caju revestidas se mantiverem sem a presença de fungos filamentosos, com ótima aparência, por 30 dias.

Referência(s)
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