Artigo Acesso aberto

AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO DE BIOFLOCOS NA CRIAÇÃO DE JUVENIS DE TAINHA MUGIL CF. HOSPES SEM RENOVAÇÃO DE ÁGUA

2012; Volume: 34; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5088/atl.2012.34.1.63

ISSN

2236-7586

Autores

Andréa Ferretto da Rocha, Paulo César Abreu, Wilson Wasielesky, Marcelo Borges Tesser,

Tópico(s)

Aquaculture disease management and microbiota

Resumo

Um dos maiores problemas enfrentados na aquicultura é a deterioração da qualidade da água das criações e dos ambientes receptores.Para minimizar esse problema em criações de peixes e camarões com limitada renovação de água, o uso de bioflocos pode contribuir tanto para a melhoria da qualidade da água como para a alimentação dos animais.Para verificar a possibilidade de manter bioflocos na criação de juvenis de Mugil cf.hospes (4,55 ± 0,15 g), foi realizado um experimento com três tratamentos: tainhas com inoculo de bioflocos (T), tainhas com bioflocos provenientes da criação de camarões Litopenaeus vannamei (TFC) e sem animais (SEM).O experimento teve delineamento casualizado, com três repetições e os resultados foram submetidos à análise de Kruskal-Wallis (α=0,05).Todos os tratamentos receberam ração comercial (44% PB).A concentração final de sólidos suspensos totais não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos TFC (785,33 ± 269,05 mg L-1), T (310,67 ± 126,0 mg L-1) e SEM (298,67 ± 30,28 mg L-1), enquanto que o volume final de bioflocos de TFC (76,66 ± 5,77 mL L-1) foi maior (P<0,05) do que SEM (3,1 ± 2,48 mL L-1) e T (18,66 ± 5,50 mL L-1) foi similar a todos os tratamentos.Estes resultados demonstram que foi possível manter os bioflocos na criação de juvenis de tainhas Mugil cf.hospes, tornando possível sua criação neste tipo de sistema.

Referência(s)