Artigo Acesso aberto

DEPRESSÃO E DISBIOSE: EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

2022; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português

10.47820/recima21.v3i2.1108

ISSN

2675-6218

Autores

Anna Carolina Xavier Campos Guimarães de Castro, Mirelli Anicarlos Ferreira Paula de Sá, Maria Fernanda Santa Rosa Santos, Sthefani Lima Tamelini, Milene Fernandes Aguiar, Giovanna de Paula Rosado, Rafaela Bergmann Strada de Oliveira, Carolina Soares Horta de Souza, Lidiane Paula Ardisson Miranda,

Tópico(s)

Eating Disorders and Behaviors

Resumo

Introdução: A literatura aponta que a depressão pode estar associada com um desiquilíbrio no eixo cérebro-intestino-microbiota. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo discutir a relação entre a disbiose edepressão. Metodologia: A busca por artigos foi realizada nas seguintesbases de dados: Pubmed, Google Acadêmico, LILACS e Scielo, publicados entre os anos de 2010 e 2021, utilizando os descritores “disbiose intestinal”, “microbiota”, “depressão”. Resultados: Foram encontrados 337 artigos, publicados entre 2012 a 2021 e utilizamos 9artigos que compõem essa revisão de literatura. Resultados: Os relatos demonstram que há uma desbalanço entre as bactérias encontradas em indivíduos saudáveis comparado com os pacientes com depressão, sugerindo que as bactérias da microbiota intestinal têm um papel no desenvolvimento e ou manutenção da depressão. Entretanto, as pesquisas se apresentam sem um padrão microbiológico característico, o qual pode ser influenciada por padrões dietéticos, étnicos ou devido a presença de co-morbidades. CONCLUSÃO: Apesar de haver fortes indícios que existe correlação entre a depressão e a disbiose, mais estudos são necessários para traçar o mecanismo completo entre estas duas condições.

Referência(s)