Nível de esperança de vida de gestante que vive com aids e linfoma de Burkitt

2021; Linguagem: Português

10.5327/dst-2177-8264-202133p238

ISSN

2177-8264

Autores

Maísa Leitão de Queiroz, Jéssica Karen de Oliveira Maia, Lívia Karoline Torres Brito, Lívia de Paulo Pereira, Vanessa da Frota Santos, Marli Teresinha Gimeniz Galvão,

Tópico(s)

Science and Education Research

Resumo

Introdução: Os antirretrovirais permitem que as pessoas que vivem com vírus da imunodeficiência humana tenham uma vida prolongada, tornando o aids uma doença crônica. Assim, gestantes que vivem com vírus da imunodeficiência humana/aids e com câncer nutrem sentimentos diários aumentados de medo, desesperança, necessitando de intervenções protetivas. Objetivo: Avaliar o nível de esperança na vida de gestante que vive com vírus da imunodeficiência humana e linfoma de Burkitt. Métodos: Desenvolveu-se estudo de caso mediante aprovação de um comitê de ética em maio de 2021, intercedido por cuidados de enfermagem a uma gestante hospitalizada em uma maternidade de Fortaleza (CE). Utilizaram-se a anamnese e a Escala de Esperança de Herth para explorar os quesitos da esperança, permitindo intervenções em face da resposta diante de 12 afirmativas da escala que versam sobre: otimismo, planejamento, solidão, enfrentamento das dificuldades, fé, medo do futuro, felicidade, sentir-se forte, dar e receber amor, saber aonde quer ir, valor do dia e da vida. Resultados: A gestante discordou completamente sobre sentir-se sozinha e possuir medo do futuro, mas concordou completamente sobre: sentir-se otimista, possuir planos a longo e curto prazo, enxergar possibilidades diante das dificuldades, ter fé, lembrar-se de tempos felizes e prazerosos, sentir-se forte, sentir-se capaz amar, saber aonde quer chegar, acreditar no valor dos dias e acreditar no valor e utilidade da vida. Portanto, de acordo com os critérios da escala, a gestante nutria esperança na vida. Assim, no bojo da vivência de aids e de um câncer, o seu vivenciar era de otimismo mesmo diante de duas doenças graves. Conclusão: A utilização da Herth balizou o cuidado de enfermagem proporcionando intervenções direcionadas para manter sua motivação e o enfrentamento positivo diante das doenças que vivenciava.

Referência(s)