Processo de enfermagem em puérpera que vive com vírus da imunodeficiência humana/aids e evoluiu com quadro de hemorragia pós-parto
2021; Linguagem: Português
10.5327/dst-2177-8264-202133p199
ISSN2177-8264
AutoresMaísa Leitão de Queiroz, Jéssica Karen de Oliveira Maia, Raquel Silveira Mendes, Edglesy Carneiro Aguiar, Juliana Sampaio Santos, Morgana Boaventura Cunha, Luana Duarte Wanderley Cavalcante, Raquel Ferreira Gomes Brasil, Lívia de Paulo Pereira, Vanessa da Frota Santos,
Tópico(s)Injury Epidemiology and Prevention
ResumoIntrodução: No Brasil, mesmo com os avanços nos serviços de saúde voltados para a saúde materna, a hemorragia continua sendo uma das principais causas de morte no pós- -parto. Objetivo: Relatar o processo de enfermagem aplicado a puérpera com vírus da imunodeficiência humana/aids. Métodos: Trata-se um estudo descritivo, do tipo estudo de caso, realizado em abril de 2021, em Fortaleza (CE). Utilizou-se o North American Nursing Diagnosis Association para escolha dos diagnósticos de enfermagem e o NIC para delimitação das intervenções de enfermagem. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética, sob número 1.899.089. Resultados: L.B.M., 35 anos, sexo feminino, G2P2CA0, no 4º dia de pós-parto cesáreo por retrovirose e hemorragia pós-parto. Ao exame físico, paciente apresentou sangramento transvaginal aumentado com eliminação de coágulos, útero amolecido e, acima da cicatriz umbilical, encontrava-se hipocorada. Foi aberto protocolo de hemorragia pós-parto, com administração de soro ringer lactato, ácido tranexâmico, metilergometrina e ocitocina de manutenção em bomba de infusão contínua, além de ser realizada sondagem vesical de demora para avaliação do débito urinário. Seguiu em uso de hidróxido de ferro. A partir das informações, levantaram-se os diagnósticos de enfermagem: débito cardíaco diminuído associado com a alteração da pré-carga, pós-carga e alteração no volume sistólico, risco de pressão arterial instável, risco de sangramento associado à complicação pós-parto, risco de infecção relacionado a hemoglobina diminuída e procedimento invasivo. Traçaram-se, as seguintes intervenções: administrar a medicação prescrita, realizar monitoração hemodinâmica e controle hídrico, monitorar sinais vitais, observar sinais de sangramento, palpar fundo uterino, trocar absorventes para avaliar o sangramento transvaginal, identificar sinais de infecção, prestar apoio emocional e reduzir a ansiedade. Conclusão: O processo de enfermagem favorece para uma abordagem mais equânime, o que acaba por contribuir para a realização de ações mais relevantes em cada contexto, favorecendo, assim, o desenvolvimento de uma assistência mais efetiva.
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