
As influencers digitais e a autoimagem como produto de comportamento de consumo
2022; Linguagem: Português
10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/comportamento-de-consumo
ISSN2448-0959
AutoresLiliane Alcântara de Abreu, Natalia Sayuri Melo, Pamela Cristina Soares, Letícia Monteiro Nunes, Gabriella Braga Dias da Silva, Matheus Passos Mendes,
Tópico(s)Technology Adoption and User Behaviour
ResumoEste artigo é resultado de um estudo de Psicologia com enfoque no comportamento dos indivíduos nomeados influenciadores digitais e seus seguidores. O problema norteador fixou-se na questão: o que leva sujeitos a serem suscetíveis às mudanças de seus comportamentos mediante o comando de alguém desconhecido? Assim, o objetivo geral se concentrou em como ocorre a atuação dos influencers nos espaços virtuais e seu impacto no comportamento dos indivíduos que os acompanham. As hipóteses tiveram o pressuposto de que os influenciadores necessitam criar e manter conceitos de felicidade; para isto suscitam formas de se expor, com isso, muitos indivíduos, na sociedade contemporânea, estão desenvolvendo doenças psíquicas, devido a essa necessidade de exposição. Como método, a pesquisa se fundamentou na observação e análises de seis influenciadoras brasileiras do gênero feminino, nas faixas etárias dos 20 aos 25 anos e dos 35 aos 40 anos, observando seus estilos de vida, assuntos abordados e os comentários produzidos pelos apoiadores e haters (expressão estrangeira que define usuários na internet que propagam discursos de ódio). Igualmente foi efetuada a revisão bibliográfica para a discussão teórica sob a luz de alguns estudiosos para compreender e explicar esse fenômeno. Como resultados e conclusões, percebeu-se que muitas influenciadoras, seguidores e até mesmo os haters estariam em simbiose com o narcisismo, o medo da exclusão, invisibilidade e a busca pela plena felicidade. Por outro lado, foi possível detectar que outras influenciadoras produzem informações de acréscimo social de forma útil e positiva.
Referência(s)