
A dor fantasma e suas principais abordagens terapêuticas: revisão de literatura
2021; Linguagem: Português
10.37118/ijdr.21386.03.2021
ISSN2230-9926
AutoresRevisão De, Literatura Wilde, José Cardoso, T.E. Pessoa Barros Filho, Kleber Gomes, Mariane Santos De Tavares, João Gomes Saback, Yasmin Dos, Santos Felisberto, Fagundes Tayná, João Paulo Chieregato Matheus, Barbosa De, Lima Pinho, J.J.F.E. de Wilde, Tanajura Cardoso, Alves Kleber, C. C. Gulias Gomes, Pedro Tavares, Yasmin Gomes Saback, Jean Nunes dos Santos, Fagundes Felisberto, João Bartolomeu Rodrigues, Barbosa Matheus, L. de,
Tópico(s)Transcranial Magnetic Stimulation Studies
ResumoA síndrome dolorosa do membro fantasma, ou “dor do membro fantasma” caracteriza-se como um quadro álgico potencialmente debilitante, com difícil manejo clínico e farmacológico, que acomete pacientes previamente amputados. Embora de etiologia não totalmente esclarecida, acredita-se que a dor neuropática apresentada seja decorrente de associação de mecanismos centrais e periféricos das vias aferentes da dor, bem como de uma reorganização cortical e sensitiva. O objetivo deste estudo foi identificar e descrever o manejo farmacológico e não farmacológico para abordagem da síndrome dolorosa do membro fantasma em pacientes amputados. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cuja busca por estudos se deu nas bases vinculadas à Medical LiteratureAnalysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online(SciELO). Os descritores em ciências da saúde (DECS) utilizados para busca foram: membro fantasma (pseudomelia), manejo da dor eneuralgia. Não há consenso na literatura sobre um tratamento medicamentoso definitivo para abordagem da dor do membro fantasma. A utilização de antagonistas do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA), como a ketamina, são referidos como pioneiros na tentativa de reduzir a sensibilização neuronal. O uso de opioides, sobretudo associado com outros agentes como anticonvulsivantes e antidepressivos tricíclicos também tem apresentado bons resultados. A maior parte dos estudos referem que o tratamento da dor neuropática em pacientes amputados ainda apresenta lacunas significativas, sendo que a abordagem multidisciplinar é referida como primordial. Dentre as técnicas não medicamentosas destacam-se a terapia do espelho, uso de sistemas de realidade virtual, bem como a estimulação magnética transcraniana repetitiva. Foram citados ainda a acupuntura e crioablação nervosa como estratégias no manejo da dor do membro fantasma.
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