
Moenda de Heitor dos Prazeres, medalha de prata na I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo
2021; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português
10.20396/rhac.v2i2.15139
ISSN2675-9829
Autores Tópico(s)Sociology and Education in Brazil
ResumoAnaliso nesse artigo a premiação da tela Moenda de Heitor dos Prazeres na I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, identificando que projeto de modernidade sua láurea defendia naquele momento. Para tal, examinei a recepção na imprensa das atividades de Prazeres enquanto músico e pintor nas mais de duas décadas entre o início da sua profissionalização e a premiação, em 1951. Dessa forma, localizei um diálogo estreito com debates sobre a constituição de um projeto de identidade nacional, e com uma cultura política produzida por intelectuais negros atentos à constante reelaboração dos mecanismos de desigualdade racial em que Prazeres estava implicado enquanto um homem negro. A partir dessas análises, proponho, por fim, retomar à tela Moenda, buscando entender que anseios de modernidade sua premiação representava.
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