
Impactos das anomalias pluviais nas atividades agrícolas em Alagoa Nova e Lagoa Seca - Paraíba, Brasil
2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 3 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v11i3.26608
ISSN2525-3409
AutoresRaimundo Mainar de Medeiros, Luciano Marcelo Fallé Saboya, Manoel Vieira de França, Romildo Morant de Holanda, Moacyr Cunha Filho, Wagner Rodolfo de Araújo,
Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoO objetivo é caracterizar e analisar a anomalia pluviometria entre os municípios Alagoa Nova e Lagoa Seca entendendo as oscilações anômalas climática, com a provável influência e ocorrência dos fenômenos climáticos El Niño e La Niña, no setor da citricultura e hortifrút, sendo realizado o cálculo das anomalias pluviais. Utilizou-se dos totais anuais pluviais do período de 1983-2019 para os municípios de Lagoa Seca e Alagoa Nova – Paraíba e realizou-se a classificação segundo a Intensidade dos fenômenos El Niño e La Niña, calculando sua anomalia anual levando em considerado as suas respectivas média. Todavia, não se descartar que na maioria dos anos com anomalias negativas ocorreram de forma igualadas à fenômenos La Niña e El Niño, o contrário pode ser registrado para o caso do El Niño que ocorreu anomalias negativa e na La Niña anomalias positivas ambos de intensidade aumentadas ou reduzidas. Portanto, nada se pode afirmar que nas regiões estudada os fenômenos ENOS não influenciaram nos seus índices pluviais locais, e que o ENOS não é o principal elemento climático e/ou ambiental os quais contribui para a ocorrência de eventos extremos pluviais. Sendo necessário buscar avaliar outros fenômenos climáticos e o perfil ambiental regional visando justificar a variabilidade pluvial. A influência dos fatores locais na distribuição espacial da chuva é evidente nos gráficos de El Nina e La Nina, destacados pelas anomalias. A concentração pluviométrica é devida aos fatores controladores favoráveis, relevo, aproximação do planalto da Borborema e a vegetação. Os acumulados mais baixos foram ocasionados pelo resfriamento do atlântico tropical e os bloqueios nos sistemas locais e regionais.
Referência(s)