Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Guaçatonga - Casearia sylvestris SW - e porangaba - Cordia salicifolia ou Cordia ecalyculata Vell / Boraginaceae - possuem ação no emagrecimento?: https://doi.org/10.31415/bjns.v1i3.34

2018; Volume: 1; Issue: 3 Linguagem: Português

10.31415/bjns.v1i3.34

ISSN

2595-0584

Autores

Karla de Picoli Alexandre, Flávio Sussumu Yasuda, Luís Carlos Marques, Carolina Passarelli Gonçalves, Rogerio da Silva Veiga, Sonia Mariza Luiz de Oliveira, María Cristina Marcucci,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

O mercado de plantas medicinais no Brasil, é composto por farmácias, drogarias e ervanarias, e atualmente sem mínima regulamentação em feiras-livres, não estando livre de adulteração e/ou confusão de plantas e espécies. No comércio de plantas as Rubiáceas são habitualmente usadas como adulterantes da Cordia salicifolia Cham. A Casearia sylvestris (guaçatonga) é utilizada como adulterante da Cordia salicifolia (porangaba), a qual é comercializada com suposta ação emagrecedora, aumentando desta forma, a ação antrópica sobre a espécie. No presente trabalho são apresentadas as principais características botânicas, composição química, atividade biológica e terapêutica, além dos usos populares das plantas Casearia sylvestris e Cordia salicifolia. Também é apresentada a segurança de uso das duas plantas em questão. Existem problemas no uso de uma ou de outra planta, tendo-se o agravante do emprego da Casearia sylvestris como adulterante da Cordia salicifolia, a qual é utilizada com suposta ação emagrecedora, existindo controvérsias da sua eficácia para esse fim. A sustentabilidade da fitoterapia depende, dentre outros fatores, da manutenção de um mínimo de qualidade dos produtos, sem criar falsas expectativas, o surgimento de efeitos adversos inesperados e a não produção de efeitos terapêuticos necessários, um conjunto de problemas que acaba depondo contra o próprio mercado de fitoterápicos.

Referência(s)