Uso da pele de tilápia (Oreochromis Niloticus) no tratamento de queimaduras superficiais / Use of tilapia skin (Oreochromis Niloticus) in the treatment of surface burns
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 1 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n1-310
ISSN2595-6825
AutoresVanessa de Jesus Guedes Dias, Laécyo Nascimento Araújo, Mariana da Cunha Costa, Ana Paula Cunha Duarte, Yasmim da Silva Souza, Geovane Moura Viana, Natalia Marques Silva, Brígida Maria Gonçalves de Melo Brandão,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoAs queimaduras são uma das maiores agressões que o organismo pode vir a sofrer, podendo ser superficiais ou até chegar a camadas profundas. Com base nisso, tem-se procurado novas alternativas de curativos que ajudem no processo de cicatrização. Assim, surge como opção a pele de tilápia do Nilo para uso no tratamento de queimaduras superficiais. Buscar na literatura científica evidências sobre o que vem sendo estudado acerca do uso da pele de tilápia no tratamento de queimaduras superficiais. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde nas bases de dados LILACS e MEDLINE, de agosto a novembro de 2021, considerando artigos originais publicados nos últimos cinco anos, disponíveis na íntegra em português ou inglês e utilizando as palavras chaves, queimaduras e pele de tilápia. Foram encontradas 10 publicações na busca inicial. Ao aplicar os critérios de inclusão, 06 artigos foram selecionados, mas após leitura dos resumos, 05 artigos responderam à pergunta norteadora e foram considerados como amostra. As evidências mostraram que a pele de tilápia tem boa aderência ao leito da ferida, promove reepitelização e ajuda na cicatrização e diminuição dos efeitos colaterais se comparada a outras alternativas de tratamento. por ter morfologia e estrutura semelhante à da pele humana, espera-se que o tratamento com xenoenxerto de pele de tilápia seja em breve estabelecido como um sistema seguro, que mais pesquisas possam ser realizadas acerca desta temática e que seu uso possa ser cada vez mais frequente no SUS (Sistema Único de Saúde) e redes privadas, devido à sua alta disponibilidade, eficácia e baixo custo.
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