Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Estado de Insolvência e Modelo Fleuriet: o caso da Avianca Brasil

2021; UNIV. REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL; Volume: 19; Issue: 57 Linguagem: Português

10.21527/2237-6453.2021.57.10907

ISSN

2237-6453

Autores

Hugo Alves Silva Ribeiro, Carlos Henrique Rocha, Mateus Sakai Aratani, Nathane Eva Santos Peixoto,

Tópico(s)

Aviation Industry Analysis and Trends

Resumo

Este artigo mostra que o estado de insolvência da companhia aérea Avianca Brasil era previsível, de modo que medidas corretivas poderiam ter sido tomadas. A análise é conduzida a partir do uso do modelo Fleuriet. A peça-chave do modelo é o balanço patrimonial reestruturado da empresa. Os balanços patrimoniais tradicionais foram obtidos do site da ANAC. Entre 2015 e 2018 (3T), a Avianca foi enquadrada pelo modelo Fleuriet como “Muito Ruim”, dependente de dívidas de curto prazo e sem dispor de fundos para servir suas atividades operacionais. Esse cenário costuma ser resolvido pela venda de ativos não circulantes (permanentes), representando o início de uma liquidação da companhia ou insolvência. Seu patrimônio líquido caiu vertiginosamente neste período, impedindo desenvolvimento. A precariedade das finanças da Avianca poderia ser detectada antes da situação de seu provável colapso. Com a saída da Avianca, o mercado nacional de aviação comercial fica nas mãos de três companhias: LATAM, GOL e Azul. Ao final, este estudo também mostra que parte do percurso falimentar em cena está sendo seguido por algumas empresas aéreas do país. Isso indica possível colapso no setor aéreo brasileiro e, se nada for feito, pode comprometer o desenvolvimento do transporte de passageiros na nação.

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