
Leishmaniose visceral em canídeos silvestres – revisão de literatura
2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 4 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v11i4.27303
ISSN2525-3409
AutoresNatália de Souza Sapatera, Lara Braidotti Gomes, Cristiane Olier Perusso, Kátia Denise Saraiva Bresciani,
Tópico(s)Research on Leishmaniasis Studies
ResumoA Leishmaniose Visceral é uma parasitose de caráter zoonótico, com disseminação por meio da picada do vetor infectado pelo protozoário, do gênero Leishmania infantum (syn. chagasi), que acomete o ser humano e diversas espécies de animais silvestres e domésticos. O cão é um importante reservatório no ambiente urbano, sendo que há ocorrência desta zoonose em canídeos selvagens, como a raposa (Cerdocyon thous), raposa-do-campo (Lycalopex vetulus), lobo-guará (Chysocyon brachyurus) e cachorro-vinagre (Spheotos venaticus), no meio rural ou em cativeiro. Os estudos clínicos, normalmente, restringem-se ao homem e ao cão, não evidenciando os outros infectados. Em geral, os indivíduos são assintomáticos, mas podem apresentar, em alguns casos: emagrecimento progressivo, onicogrifose, alterações oftálmicas e lesões na pele, como úlceras, hiperpigmentação, descamação, hiperqueratose nasal e alopecia. Diante disso, nesta revisão da literatura o objetivo será demonstrar, no Brasil, a relevância da Leishmaniose Visceral nos canídeos silvestres, abrangendo os mais diversos aspectos, além dos impactos à Saúde Pública.
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