Office-Based Procedures in the Management of Hemorrhoidal Disease: Rubber Band Ligation versus Sclerotherapy – Systematic Review and Meta-Analysis
2022; Karger Publishers; Volume: 29; Issue: 6 Linguagem: Inglês
10.1159/000522171
ISSN2341-4545
AutoresPaulo Salgueiro, Maria Inês Ramos, Fernando Castro-Poças, Diogo Libânio,
Tópico(s)Colorectal Cancer Surgical Treatments
ResumoThe most frequently used office-based procedures in hemorrhoidal disease (HD) are rubber band ligation (RBL) and sclerotherapy. Few studies have been published comparing the various types of instrumental therapy. The aim of this systematic review and meta-analysis was to compare the efficacy and safety of sclerotherapy and RBL.Three online databases were searched. Efficacy (control of symptoms, prolapse, bleeding and pain, patients' satisfaction, and disease recurrence) and safety (complications, such as pain and bleeding) were the assessed outcomes. Pooled relative risks (RR) were computed for each outcome using a random-effects model, and heterogeneity was assessed by Cochran's Q test and I2.Six RCTs and three cohort studies were included. Control of prolapse and bleeding was significantly higher with RBL (93.1% RBL vs. 66.4% sclerotherapy, RR 1.34, 95% CI 1.12-1.60 and 89.1% RBL vs. 78.7% SCL, RR 1.17, 95% CI 1.02-1.34, respectively). Both techniques had similar results in terms of pain relief, overall control of symptoms, and risk of recurrence at 3 months. Although patient satisfaction was significantly higher with RBL (77.8% RBL vs. 46.7% sclerotherapy, RR 1.59, 95% CI 1.01-2.50), post-procedural pain was significantly higher with this technique (24% RBL vs. 14% sclerotherapy, RR 1.74, 95% CI 1.32-2.28). There was no significant difference regarding post-procedure bleeding (11.1% RBL vs. 8.7% sclerotherapy, RR 1.29, 95% CI 0.86-1.94). In the subgroup analysis, according to the HD grade, post-procedure pain was higher with RBL only in HD grade II (vs. HD grade I-III).RBL performs better than sclerotherapy in controlling HD symptoms, specifically prolapse and bleeding, although post-procedural pain is a frequent complication. Recurrence is similar with both procedures. While waiting for the publication of results with sclerotherapy with new sclerosants, RBL remains the office-based treatment of choice in HD.Os tratamentos instrumentais mais frequentemente realizados na doença hemorroidária (DH) são a laqueação elástica (LE) e a escleroterapia. Existem poucos estudos publicados que comparem os vários tipos de tratamento instrumental. O objetivo desta revisão sistemática e meta-análise foi comparar a eficácia e a segurança da escleroterapia e da LE.A pesquisa foi feita em três bases de dados. A eficácia (controlo dos sintomas, do prolapso, da hemorragia e da dor, satisfação dos doentes e recorrência da DH) e a segurança (complicações, tais como dor e hemorragia) foram os resultados avaliados. Os riscos relativos (RR) foram calculados para cada resultado, com recurso a um modelo de efeitos aleatórios, e a heterogeneidade foi avaliada pelo teste Q de Cochran e I2.Foram incluídos seis estudos clínicos randomizados e três estudos de coorte. O controlo do prolapso e da hemorragia foi significativamente mais elevado com a LE (93,1% LE VS 66,4% escleroterapia, RR 1,34, 95% CI 1,12-1,60 e 89,1% LE VS 78,7% escleroterapia, RR 1,17, 95% CI 1,02-1,34, respetivamente). Ambas as técnicas tiveram resultados semelhantes em termos de alívio da dor, controlo global dos sintomas e risco de recidiva aos 3 meses. Embora a satisfação dos doentes fosse significativamente maior com LE (77,8% LE VS 46,7% escleroterapia, RR 1,59 95% CI 1,01-2,50), a dor pós-procedimento foi significativamente maior com esta técnica (24% LE VS 14% escleroterapia, RR 1,74, 95% CI 1,32-2,28). Não houve diferença significativa na hemorragia pós-procedimento (11,1% LE VS 8,7% escleroterapia, RR 1,29, 95% CI 0,86-1,94). Na análise de subgrupos, de acordo com o grau da DH, a dor pós-procedimento foi mais elevada com a LE apenas na DH grau II (VS DH graus I-III). Conclusões: A LE tem melhores resultados do que a escleroterapia no controlo dos sintomas, mais concretamente na resolução do prolapso e da hemorragia hemorroidária, embora a dor pós-procedimento seja uma complicação mais frequente com a LE. A recorrência é semelhante em ambos os procedimentos. Enquanto se aguarda a publicação dos resultados de estudos com novos esclerosantes, a LE deverá ser considerado o tratamento instrumental de primeira linha na DH.
Referência(s)