
Ilhas de calor urbanas de superfície, ondas de calor e de frio no município do Rio de Janeiro – RJ (2015 - 2019)
2022; Associação Brasileira de Climatologa; Volume: 30; Linguagem: Português
10.55761/abclima.v30i18.14908
ISSN2237-8642
AutoresJuliana Vilardo Mendes, Núbia Beray Armond, Leonardo Caçadini Bizerra da Silva,
Tópico(s)Climate Change and Health Impacts
ResumoO objetivo do artigo foi analisar as relações entre a ocorrência de ondas de calor e ondas de frio e as ilhas de calor de superfície no município do Rio de Janeiro - RJ. As ondas foram definidas a partir da duração mínima de três dias consecutivos, com temperaturas superiores (inferiores) aos percentis 95 (5%), para as ondas de calor (frio). Dados de temperatura média diária de sete estações no município foram coletados e sistematizados, entre 2015 e 2019. Quanto às ilhas de calor de superfície, foram empregadas cenas do satélite Landsat 8, em dois momentos representativos do verão e do inverno. Foi identificada maior frequência de ondas de calor na estação de Irajá, que também apresentou a segunda maior frequência de ondas de frio. No caso desta última, foi observada maior frequência na estação Santa Cruz, área próxima à linha de costa e posicionada numa zona de entrada de sistemas frontais. Nesse sentido, não apenas a ilha de calor superficial, mas outros fatores geográficos também foram relevantes para a geração das ondas, como a altitude, posição e proximidade da linha de costa.
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