
Imagens do progresso: cinema, pintura de história e historiografia na narrativa visual do filme Metrópole de Anchieta (1952), de B. J. Duarte
2022; Universidade de São Paulo, Museu Paulista; Volume: 30; Linguagem: Português
10.1590/1982-02672021v30e2
ISSN1982-0267
AutoresAlberto Luiz Schneider, MÁRCIA JULIANA SANTOS,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoRESUMO Este artigo analisa o filme Metrópole de Anchieta (1952), do diretor e crítico de cinema B. J. Duarte, produzido no contexto dos preparativos para as comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo. O filme narra a história da cidade, apoiando-se na narrativa histórica produzida em São Paulo na primeira metade do século XX e no discurso visual do Museu Paulista, à época dirigido por Sérgio Buarque de Holanda, que também havia assumido a consultoria histórica da produção. Buscou-se compreender de que maneira o filme dialoga com a historiografia tradicional, a pintura de história e o próprio discurso museográfico do Museu Paulista. O filme faz parte de cultura histórica (conceito de Rüsen) construída a partir de múltiplas camadas de representações para a qual a cultura visual colaborou para exaltar o “progresso” em linha com o regionalismo paulista.
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