
ESTIGMATIZAÇÃO DA PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO (PREP) COMO BARREIRA À ADESÃO DA PREVENÇÃO COMBINADA NO BRASIL
2022; Volume: 6; Issue: 9 Linguagem: Português
10.53843/bms.v6i9.294
ISSN2675-1542
AutoresMaria Fernanda Marques dos Santos, Graziella Souza Guimarães, M Mantovani, Vyctor Pereira Alvarenga, Ana Luiza Camargos Lima, Ana Alice Soares Orçay,
Tópico(s)HIV, Drug Use, Sexual Risk
ResumoIntrodução- A AIDS é uma doença autoimune causada pelo HIV. Atualmente o Brasil possui mais de 900 mil pessoas infectadas por esse vírus. Para evitar ou tratar a infecção existe métodos como a prevenção combinada, que associa variados métodos preventivos ao HIV, às IST e às hepatites virais. Dentro da prevenção combinada, temos a Profilaxia pré-exposição (PrEP) e a Profilaxia pós-exposição (PEP). Este artigo tem por objetivo analisar a estigmatização do uso da PrEP como um dos principais desafios para a adesão da prevenção combinada ao HIV. Metodologia- Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de artigos indexados no PubMed, entre 2013 e 2021. Resultados- A análise dos artigos selecionados para revisão evidenciaram o estigma relacionado ao indivíduo portador de HIV como uma das principais barreiras à essa implementação e continuação. Discussão- Além do estigma, verificou-se que a desinformação, o receio de realizar o teste para HIV, dúvidas sobre eficácia do medicamento e risco de compensação, assim como falhas estruturais da sociedade contribuem para a limitada utilização da PrEP no Brasil. Conclusão -O estigma ligado aos usuários de PrEP compromete a sua adesão. Ainda, discursos discriminatórios aliados ao déficit de incentivos, por meio da saúde pública, contribuem para a estigmatização e poucas informações difundidas acerca da prevenção combinada.
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