
RESISTÊNCIA PELA POESIA: TERRITÓRIO, MEMÓRIA E SINDICALISMO EM O HOMEM QUE VIROU SUCO DE JOÃO BATISTA DE ANDRADE
2022; Volume: 48; Issue: 48 Linguagem: Português
10.19179/rdf.v48i48.1051
ISSN2319-0868
AutoresElías David Morales Martínez, Thais Conconi,
Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoNeste artigo são discutidos os conceitos de território, memória e sindicalismo a partir da análise do filme O Homem que Virou Suco (1981) de João Batista de Andrade. Da arte do cordel para o cinema, é reconstruido o cenário do final dos anos 70 e início dos anos 80. A narrativa traz a latente espoliação urbana e um retrato da situação vivenciada pelos migrantes nordestinos nas metropolis. Aprofundamos a temática de resistência pelo viés artístico da poesia, como forma de luta pela sobrevivência. Foram utilizados instrumentos de análise fílmica propostos por Aumont e Marie (2004), como transcrições de diálogos, banda sonora e fotogramas, para ilustrar os debates permeados de simbolismos de uma sociedade e suas práticas.
Referência(s)