
Leishmaniose visceral na região sul do Brasil: análise crítica frente a evolução epidemiológica
2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 5 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v11i5.28361
ISSN2525-3409
AutoresTábata Pereira Dias, Nielle Versteg, Gabriela de Carvalho Jardim, Laura Vieira Borges, Karine Bastos Leal, Renata Pierobom Gressler, Fabiano Borges Figueiredo, Marlete Brum Cleff,
Tópico(s)Research on Leishmaniasis Studies
ResumoA leishmaniose visceral (LV) foi considerada indene na região sul do país até 2006, quando houve a primeira notificação de caso autóctone canino no município de São Borja no Rio Grande do Sul. Nos estados de Santa Catarina e Paraná, a autoctonia em caninos ocorreu nos anos 2010 e 2012 respectivamente. Na região sul, por ser de instalação recente, além das poucas notificações, observa-se a falta da inclusão da enfermidade nos diagnósticos diferenciais na clínica humana e veterinária, sendo a prevalência da LV maior que o registro de casos notificados. Assim, objetivou-se revisar a situação da LV humana e canina (LVC) e a presença dos vetores na região sul do país. Foram consideradas publicações oficiais sobre a doença entre 2009 e 2020 e consultadas as bases de periódicos online. Foram encontradas informações conflitantes quanto ao número de casos e localidade da infecção, que podem ser consequência da mudança na padronização dos registros de LV humana, da descentralização e falta de uniformidade nos registros de LVC, além da divulgação dos diagnósticos através de boletins epidemiológicos anuais desatualizados. Requer atenção da vigilância e dos pesquisadores o flebotomíneo Lutzomyia gaminarai, espécie endêmica no sul do Brasil, pela proximidade filogenética com a Lutzomyia longipalpis.
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