Artigo Revisado por pares

Reabilitação de maxila atrófica com implante pterigoide como alternativa à complicação de cirurgia reconstrutiva: relato de caso

2022; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português

10.14436/2358-2782.8.1.050-055.oar

ISSN

2358-2782

Autores

Rosenvaldo Moreira Júnior, Marcus Emanuel Barroncas Fernandes, Marcos Martins Curi, Daniel Henrique Koga, Roosenvelt Moreira, Rafael Zetehaku Araújo,

Tópico(s)

Craniofacial Disorders and Treatments

Resumo

A região posterior de maxila representa um desafio para a reabilitação implantossuportada, devido a fatores anatômicos como pouco volume e baixa qualidade óssea (osso tipo III ou IV), pneumatização do seio maxilar e acessibilidade cirúrgica e protética restrita, podendo inviabilizar as reabilitações sem que antes seja realizado um procedimento de reconstrução óssea. O aumento do custo, do tempo de tratamento e, especialmente, a morbidade de técnicas cirúrgicas reconstrutivas e suas possíveis complicações podem limitar a escolha de enxertos ósseos na prática clínica rotineira. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico no qual, após a perda da reconstrução óssea realizada por meio de levantamento de seio maxilar, foi utilizada como alternativa de tratamento a reabilitação com uso de implante pterigoide. Essa alternativa de reabilitação para maxilas atróficas é baseada na instalação de implantes no pilar de osso composto pela tuberosidade maxilar, processo piramidal do osso palatino e o processo pterogóideo do osso esfenoide. Essa forma de tratamento pode ser utilizada na reabilitação de maxilas atróficas totais ou parciais como uma alternativa a procedimentos cirúrgicos reconstrutivos e mais complexos para essa região. A literatura aponta para elevados índices de sucesso para essa forma de tratamento, além de poucas complicações associadas.

Referência(s)