
Compilação de dados referentes a síndrome de Grisel: exposição de evidências / Compilation of data relating to Grisel syndrome: exhibition of evidence
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n2-156
ISSN2595-6825
AutoresGuilherme Morais Andrade, Wilson Tomaz da Silva Júnior, Ellen Lelis De Souza, Pedro Gabriel Porto, Carolina de Souza Araújo, Carla Schoffen Martins, Saulo Soares Dos Santos, Caline Cariry Cabral de Melo Peixoto, Thamye Mariane Hayakawa, Julia Felix Almeida Rosario,
Tópico(s)Traumatic Brain Injury and Neurovascular Disturbances
ResumoIntrodução: Essa síndrome rara consiste em uma subluxação atlantoaxial não traumática. Ocorre devido à inflamação de tecidos adjacentes do pescoço, decorrente de um processo infeccioso e de sua disseminação hematogênica da faringe posterior para a coluna cervical. A maioria dos casos ocorre em crianças menores de 12 anos (68%) e em pacientes menores de 21 anos (90%). Métodos: Foi feita uma revisão de literatura com busca no PubMed/Medline, SciELO e VHL/LILACS. Foram utilizados os descritores (“Grisel’s” AND “syndrome”) pesquisados no MeSH e DeCS. Foram pesquisados artigos que estavam nos idiomas inglês, espanhol e português e que foram publicados nos últimos 20 anos. Resultados: As buscas nas bases de dados encontraram 17 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restringiu-se para um total de 9 artigos. Discussão: Apresentação Clínica - Os sinais e sintomas mais frequentes são: torcicolo, febre, postura anormal da cabeça, dor e rigidez ao movimento cervical. Investigação Diagnóstica - Deve ser suspeitada caso o paciente apresentar torcicolo que não é curado em 5-7 dias. O exame de escolha é a tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética de cabeça e pescoço. Tratamento - Para o torcicolo atraumático do tipo I, consiste em antibióticos, anti-inflamatórios não esteroidais, relaxantes muscular e colar cervical de espuma. Para o tipo II, é recomendado um tratamento conservador e colar cervical Philadelphia. Uma das indicações para intervenção cirúrgica com fusão de C1/C2 é o tipo IV. Conclusão: O ágil reconhecimento de qualquer complicação cervical é fundamental para diminuir sua morbimortalidade.
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