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Influência da estimulação auditiva na percepção da dor e nos sinais vitais de prematuros em uma uti neonatal / Influence of auditory stimulation on pain perception and vital signs of premature infants in a neonatal intensive care unit

2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 8; Issue: 3 Linguagem: Português

10.34117/bjdv8n3-216

2525-8761

Alana Samara de Araújo Dias, Luana Torres da Rocha Filgueira, Camila de Andrade Fayad Generoso, Stephany Dias Ferrreira De Lucena, Luisa Tavares Marquez De Rezende, Rafaela Simão De Carvalho, Marcos Duarte Guimarães, Ana Letícia de Souza Oliveira,

Pediatric Pain Management Techniques

O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da estimulação auditiva no alívio da dor nos recém-nascidos prematuros (RNPT) internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal(UTIN), com o intuito de avaliar se é uma estratégia eficiente para o controle da dor e dos sinais vitais. Para isto, realizou-se um estudo transversal e quantitativo, realizado na UTIN do Hospital Santa Marta, com sede em Taguatinga Sul em Brasília. Como principais resultados, em relação à frequência respiratória (FR), foi observado um pequeno aumento da média do meio da música em relação ao início de 2,11 %, com progressão de aumento no fim e se mantendo após 10 minutos com 9,64%.Em relação à frequência cardíaca (FC), observou-se que os RNPTs apresentaram uma queda da média da FC durante a música de 3,77%, e ao final da música houve uma elevação ainda que inferior ao início, porém após 10 minutos do final da intervenção ocorreu uma diminuição da FC assim como no início tendo 3,22% . Na saturação de oxigênio, identificou-se um pequeno aumento da média do meio da música de 96% (±0,02) em relação ao início 95% (±0,06), com diminuição no fim e se mantendo o mesmo resultado do início após 10 minutos com 95% (±0,04) . Na escala de dor, identificou-se uma diminuição da percepção de dor que ocorreu de forma mais importante durante a música e após 10 minutos do fim da intervenção, sendo uma redução de 33,33% e de 20%, respectivamente. A musicoterapia interfere positivamente nas respostas fisiológicas tendo um bom resultado na FC sendo relevante principalmente para RNPTs com baixo peso, favorecendo alta hospitalar precoce com ganho de peso e diminuição do estresse. Se mostrou promissora na diminuição de percepção da dor e na saturação de oxigênio, sendo necessário mais estudos com RNPT em outras condições clínicas.