Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Atos cinematográficos em Limite (1931)

2021; Volume: 11; Linguagem: Português

10.11606/issn.2594-5920.primeirosescritos.2021.180560

ISSN

2594-5920

Autores

Thiago Borges Campos,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Este trabalho busca articular o estudo deleuziano acerca dos atos cinematográficos (quadro, decupagem e montagem) com o filme Limite (1931) realizado por Mario Peixoto (1908-1992). A partir de sequências selecionadas, analisaremos a forma como Peixoto dirigiu o filme que é considerado o melhor do cinema nacional. Tal aproximação, entre Gilles Deleuze (1925-1995) e Mario Peixoto, tem como objetivo fornecer ao filme uma nomenclatura estética capaz de justificar o que faz de Limite “uma obra-prima desconhecida”, termo utilizado pelo crítico Georges Sadoul (1904-1967). Posto isto, é importante ressaltar que, a análise está balizada tanto pelo estudo deleuziana da relação entre cinema e filosofia, como pelos escritos deixados por Peixoto a fim de dialogar diretor e filósofo em torno de uma paixão em comum, o cinema.

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