INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM CIRURGIA CARDIOVASCULAR

2022; Volume: 32; Issue: 1 Linguagem: Português

10.29381/0103-8559/2022320155-9

ISSN

2595-4644

Autores

Omar Asdrúbal Vilca Mejía, Luís Roberto Palma Dallan,

Tópico(s)

Cardiac, Anesthesia and Surgical Outcomes

Resumo

A inteligência artificial (IA) não se destina a substituir o médico, mas sim, a criar um fluxo de trabalho eficiente, ensejando tempo para as relações médico-paciente. No cenário em que o cirurgião e o paciente devem permanecer no centro da tomada de decisão, a IA proporciona um suporte de precisão para a tomada de decisão médica. Isso ocorre por meio da integração de diversas fontes de informação como fatores de risco do paciente, anatomia cardíaca, história natural da doença e custos hospitalares. Na cirurgia cardíaca, a inteligência artificial pode ser usada em três áreas principais: predição de risco cirúrgico, exames de imagem e realidade aumentada na sala de cirurgia. O sistema IA tem uma variedade de configurações/formulações, que vão desde aquelas que buscam responder um problema usando grandes conjuntos de dados, de modo a gerar uma estrutura nos moldes do raciocínio humano, até aqueles que tentam incorporar elementos do raciocínio humano, mas não exigem modelagem precisa dos processos humanos. Um dos braços da IA é o aprendizado de máquina (AM), que corresponde a técnicas de modelagem estatística e matemática que usam uma variedade de abordagens para aprender e melhorar automaticamente a previsão de um desfecho, sem programação explícita. Assim, redes bayesianas,random forest,deep learning e redes neurais artificiais, usam diferentes suposições e estruturas matemáticas para entrada de dados, e o aprendizado ocorre dentro do algoritmo.

Referência(s)