Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Canções, poesias e Modernismo em concerto: a gravadora Festa e a busca pela autonomia

2021; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música; Volume: 27; Issue: 3 Linguagem: Português

10.20504/opus2021c2722

ISSN

1517-7017

Autores

Guilherme Freire,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Neste artigo tratamos da trajetória da gravadora Festa (1955-1967), do produtor Irineu Garcia, que desempenhou um papel fundamental por ter produzido discos para segmentos de circulação restrita no mercado que ganharam grande relevância histórica. Ao analisar a produção da gravadora, avaliamos de que modo o seu perfil de atuação no mercado – que ficou marcado pelo lançamento de LP’s com poesia recitada pelas vozes de poetas modernistas brasileiros consagrados, discos de música erudita nacional e de artistas de música popular com letras e arranjos próximos da esfera culta–, refletiu algumas transformações que ocorriam no âmbito mais amplo das indústrias culturais do período associado tanto ao desenvolvimento da base técnica como ao recrudescimento da segmentação do mercado de bens simbólicos em curso.

Referência(s)