
Topofilia e Topofobia em O Sertanejo: uma análise ecocrítica do regionalismo alencarino
2021; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 31; Issue: 67 Linguagem: Português
10.5752/p.2318-2962.2021v31n67p1078
ISSN2318-2962
AutoresElisângela Campos Damasceno Sarmento, Geraldo Jorge Barbosa de Moura,
Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoEsta pesquisa propõe investigar, sob o método da Análise do Discurso de Linha Francesa e da perspectiva Ecocrítica - que estuda as imbricações entre a Literatura e a Ecologia -, as relações homem-ambiente e as representações do sertanejo e do sertão que o escritor José de Alencar delineia na obra O Sertanejo, dialogando com o sentimento humano que é despertado na interlocução com o lugar, com o ambiente e com o território, tendo em vista os conceitos de topofobia (aversão ao ambiente físico) e topofilia (familiaridade ou apego), propostos, em 1980, pelo geógrafo chinês Yi-Fu Tuan. Os discursos presentes na narrativa demonstram a predominância do sentimento de apego à Caatinga (topofilia), desmistificando, pois, a visão hegemônica topofóbica. Portanto, a Ecocrítica suscita imersões inter e transdisciplinares, representando, assim, um substrato à compreensão das relações homem-ambiente.
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