Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Alterações morfológicas em leucócitos de pacientes com infecção aguda por SARS-CoV-2, Amazônia, Brasil.

2022; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 55; Issue: 1 Linguagem: Português

10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2022.187684

ISSN

2176-7262

Autores

Lacy Cardoso de Brito, Rayeli Thaisse Pinheiro da Silva, Ana Paula Silveira Paixão, Vanessa Ingrid Cardoso Pereira, Roberta Isabella Senna Ferreira, Rafaelli de Souza Gomes, Andresa Corrêa Pinto, Murilo Chermont Azevedo,

Tópico(s)

Mosquito-borne diseases and control

Resumo

INTRODUÇÃO. A pandemia pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) trouxe muitas incertezas sobre quais parâmetros laboratoriais seriam mais adequados durante a evolução da COVID 19. OBJETIVOS. Correlacionar os resultados do hemograma (HGM), da relação neutrófilos/linfócitos (R N/L), da proteína C reativa (PCR) e dos achados morfológicos de indivíduos diagnosticados com infecção por SARS-CoV-2 através de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (RT-PCR) em um laboratório particular de Belém, Pará, no período de março a setembro de 2020. MATERIAIS E MÉTODOS. Estudo retrospectivo com 30 indivíduos, de ambos os sexos, qualquer idade e queixa clínica, de origem domiciliar ou hospitalar que realizaram HGM, PCR e RT-PCR para COVID 19 até o 8o dia de infecção. As alterações morfológicas foram analisadas após a seleção das lâminas desses pacientes. RESULTADOS. Amostra composta por 15 homens e 15 mulheres, com idades entre 7 e 92 anos. Desses, 12/30 indivíduos estavam em domicílio e 18/30 internados. As principais queixas foram febre, mal-estar geral, diarreia e desconforto respiratório. O estudo estatístico mostrou a existência de relação de dependência direta entre os aumentos da R N/L, PCR e necessidade de internação (p=0,0005). A análise morfológica mostrou neutrófilos hipossegmentados com granulações tóxicas, monócitos vacuolizados e linfócitos reativos com citoplasma basofílico. CONCLUSÃO. Nossos resultados associam os níveis intermediários e elevados da R N/L com o aumento de PCR e a gravidade da doença, porém, sem relação com os achados morfológicos em neutrófilos, linfócitos e monócitos que foram comuns a todos os pacientes diagnosticados até o 8o dia de infecção.

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