Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Ultra‐processed food consumption in children from a Basic Health Unit

2015; Elsevier BV; Volume: 91; Issue: 6 Linguagem: Inglês

10.1016/j.jpedp.2015.07.016

ISSN

2255-5536

Autores

Karen Sparrenberger, Roberta Roggia Friedrich, Mariana Dihl Schiffner, Ilaine Schuch, Mário Bernardes Wagner,

Tópico(s)

Global Public Health Policies and Epidemiology

Resumo

To evaluate the contribution of ultra‐processed food (UPF) on the dietary consumption of children treated at a Basic Health Unit and the associated factors. Cross‐sectional study carried out with a convenience sample of 204 children, aged 2–10 years old, in Southern Brazil. Children's food intake was assessed using a 24‐h recall questionnaire. Food items were classified as minimally processed, processed for culinary use, and ultra‐processed. A semi‐structured questionnaire was applied to collect socio‐demographic and anthropometric variables. Overweight in children was classified using a Z score >2 for children younger than 5 and Z score >+1 for those aged between 5 and 10 years, using the body mass index for age. Overweight frequency was 34% (95% CI: 28–41%). Mean energy consumption was 1672.3 kcal/day, with 47% (95% CI: 45–49%) coming from ultra‐processed food. In the multiple linear regression model, maternal education (r = 0.23; p = 0.001) and child age (r = 0.40; p < 0.001) were factors associated with a greater percentage of UPF in the diet (r = 0.42; p < 0.001). Additionally, a statistically significant trend for higher UPF consumption was observed when data were stratified by child age and maternal educational level (p < 0.001). The contribution of UPF is significant in children's diets and age appears to be an important factor for the consumption of such products. Avaliar a contribuição dos alimentos ultraprocessados no consumo alimentar de crianças pertencentes à área de abrangência de uma unidade básica de saúde e os fatores associados. Estudo transversal com amostra de conveniência de 204 crianças, entre dois a 10 anos, no Sul do Brasil. O consumo alimentar das crianças foi obtido por meio do Recordatório Alimentar de 24 horas e, posteriormente, os alimentos foram classificados em minimamente processados, processados para culinária e ultraprocessados. Um questionário semiestruturado foi aplicado para a coleta das variáveis sociodemográficas e antropométricas. O excesso de peso das crianças foi definido por meio do escore Z > 2 para menores de cinco anos e Z > +1 para entre cinco e 10 anos segundo o Índice de Massa Corporal para idade. A frequência de excesso de peso foi de 34% (IC95%: 28% a 41%). O consumo médio de energia foi de 1.672,3 kcal/dia, 47% (IC95%: 45% a 49%) provenientes dos ultraprocessados. No modelo de regressão linear múltipla, a escolaridade materna (r = 0,23; p = 0,001) e a idade da criança (r = 0,40; p < 0,001) foram associados à maior contribuição percentual dos ultraprocessados na alimentação (R = 0,42; p < 0,001). Adicionalmente foi observada uma tendência linear significativa para maior consumo de ultraprocessados quando os dados foram estratificados pela idade da criança e nível de escolaridade materna (p < 0,001). A contribuição dos ultraprocessados é expressiva na alimentação infantil e a idade da criança mostrou‐se como fator associado mais importante para o consumo desses produtos.

Referência(s)