
Saúde perinatal
1984; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 18; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0034-89101984000400001
ISSN1518-8787
Autores Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoNa medida que a mortalidade infantil foi sendo reduzida, as mortes de crianças menores de um ano foram concentrando-se nas semanas mais próximas ao nascimento e a chamada mortalidade neonatal (28 primeiros dias de vida) passou a contar, praticamente sozinha, com quase todas as mortes infantis.Foi o que se verificou nos países ou áreas desenvolvidas e o progredir daquela redução fez com que as mortes se concentrassem ainda mais, quase que só na primeira semana de vida (período neonatal precoce).É o que se observa em países onde a mortalidade infantil já atingiu valores inferiores a 10°/oo nascidos vivos, chegando em alguns a ser inferior a 7°/oo.As mortes neonatais precoces e as mortes ou perdas fetais tardias (nascidos mortos) são devidas às mesmas causas e fatores e daí a importância de estudá-las em conjunto, o qual constitui o que se passou a chamar "mortes perinatais", isto é, aquelas ocorridas no período perinatal.O termo "perinatal" foi proposto por Peller em 1940, que considerava necessário analisar, como uma "unidade estatística", a soma dos nascidos mortos e as mortes durante a primeira semana pós-natal.Em publicação de 1965 esse autor escreveu. . ."Stillbirths and deaths which occur within a few days after birth have in common a complex of causes which differs from the pattern in older infants.For this reason, and because of customs, religious attitudes, and laws concerning registration of birth which hampered international comparisons, I have since 1923 considered it necessary of analyse as one statistical unit the sum of stillbirths (late fetal deaths) and deaths during the first week... in the 1940's I suggested that this unit be termed perinatal mortality...
Referência(s)