Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Brincando de coisa séria: brincadeiras tradicionais no contexto das aulas de educação física escolar

2017; Fédération internationale d'Education physique; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português

10.16887/fiepbulletin.20171111351144

ISSN

2412-2688

Autores

Elipaula Marques da Cruz Carvalho, Angelo Luis de Souza Vargas,

Tópico(s)

Education Pedagogy and Practices

Resumo

Apesar do grande desenvolvimento tecnológico e dos processos de globalização que permeia a sociedade moderna, a infância tem também sido transformada mediante aos avanços sociais e diversas demandas como: a violência, a falta de espaços livres, excesso de brinquedos eletrônicos entre outros. No tocante a escola e a infância, as brincadeiras tradicionais não estão mais presentes nos pátios escolares e a escola há muito não buscam valorizar a cultura lúdica tradicional. Desta forma, objetiva-se Investigar, por meio da memória lúdica, as brincadeiras tradicionais dos autores sociais (pais e alunos) e a sua importância como instrumento pedagógico nas aulas de Educação Física. Neste contexto, surge o questionamento: como as brincadeiras tradicionais podem contribui para a valorização da memória cultural no contexto das aulas de Educação Física? Para tanto, busca-se discutir a importância dos jogos e brincadeiras tradicionais como valorização da memória cultural e verificar a incorporação dos jogos e brincadeiras tradicionais nas aulas de Educação Física. Este estudo se configura uma pesquisa-ação onde foi possível: observar, analisar, interpretar e agir implementando ações no ambiente pesquisado. Utilizando como base bibliográficas autores como Fantin(2000); Rangel-Betti(2001);Catunda (2005) Moyles(2006), Bacelar (2012) entre outros como suporte teórico. Além da entrevista e intervenção, utilizando-se como população de amostra alunos da 1º ano do Ensino Fundamental, entre 6 à 7 anos e os pais/ responsáveis. Os jogos e brincadeiras tradicionais fazem parte do patrimônio cultural infantil através de jogos, brinquedos, músicas e histórias transmitidas de geração a geração. E perdem suas características em função: da falta de espaços adequados e seguros para o contato com grupos de crianças da sua comunidade; pela variedade de brinquedos tecnológicos que dificultam a interação presencial com o outro para compartilhar descobertas, vitórias e derrotas além da falta de tempo e contato familiar para compartilhar atitudes, gestos, experiências e emoções de brincadeiras que marcaram a infância lúdica familiar.

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