
Estudo da Úlcera de Pressão por meio de Termografia em Paciente Acamado com Esclerose Múltipla
1969; Volume: 5; Linguagem: Português
10.18073/pajmt.2018.5.56-62
ISSN2358-4696
AutoresGladis Aparecida Galindo Reisemberger de Souza, Maria Lúcia Leite Ribeiro Okimoto, Ramón Sigifredo Cortés Paredes, Maria Cristina Pacheco, Luis Henrique Stocco da Silva, Carlos Dalmaso Neto,
Tópico(s)Skin Diseases and Diabetes
ResumoO presente trabalho, ocupa-se de uma análise por Termografia, para verificação dos pontos de pressão de paciente que se encontra acamado e praticamente sem movimentos, tais pontos de contato, futuramente, podem transformar-se em escaras. O objetivo deste estudo é a observação de pontos quentes (hotspots) em paciente com esclerose múltipla, por meio de imagens termográficas (termogramas), que, com as análises medindo calor, relatam a preexistência de inflamação. Pela investigação precoce do paciente acamado é possível identificar, evitando em tempo, o aparecimento de úlceras de pressão, também chamadas de escaras. Como metodologia foi realizada uma análise para verificação de pontos de pressão por Termografia e um questionamento junto ao paciente e seu cuidador, sobre seus pontos de maior incômodo. Para aquisição das imagens infravermelhas, foi utilizada uma câmera com Sensor ThermaCAM T400 (FLIR Systems Inc., North Billerica, Suécia). Os resultados do estudo Termográfico, na correlação entre temperatura cutânea e pontos de pressão, demonstram a sensibilidade da área afetada, sendo possível intervir para que posteriormente o paciente não sofra com as escaras, o que é bastante complicado para o indivíduo. É possível verificar que nos locais do corpo onde o paciente reclama de dores intensas, a demonstração da sensibilidade, que é aferida nas imagens por infravermelho, revela que tais pontos devem ser observados com cautela.
Referência(s)