
QUESTÕES ATUAIS ACERCA DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE
2017; Volume: 25; Issue: 48 Linguagem: Português
10.7213/rpa.v25i48.20081
ISSN1980-5942
AutoresAndré Luiz Monézi Andrade, Alfredo Löhr Júnior,
Tópico(s)Attention Deficit Hyperactivity Disorder
ResumoO transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade (TDAH) é um transtorno mental freqüentemente encontrado entre as patologias neuropsiquiátricas mais comuns na atualidade. Sua prevalência varia entre 3 a 5% das crianças em idade escolar, e aproximadamente 4% da população adulta. Sua etiologia ainda não está totalmente esclarecida, mas vários estudos sustentam que o TDAH parece ter causas multifatoriais, que abrangem desde aspectos bioquímicos e neurológicos, até psicológicos e sócio-ambientais. O diagnóstico do TDAH fundamenta-se em critérios clínico-comportamentais, dependendo da história clínica do paciente, informe dos pais e da escola e uso de questionários formais. O DSM-IV reconhece três subtipos de TDAH, o subtipo desatento, subtipo hiperativo/impulsivo e o subtipo combinado. Mais de 70% de pacientes com este transtorno que procuram ambulatórios especializados apresentam alguma comorbidade, dentre elas, destacam-se o distúrbio de conduta, comportamento desafiador opositivo, dislexia, distúrbios da linguagem e ansiedade. Os tratamentos para o TDAH podem ser por meio de diversos tipos de fármacos, dentre eles destacam-se as anfetaminas. Abordagens psicossociais, psicoeducacionais, cognitivo-comportamental e tratamentos combinados (terapia medicamentosa e não medicamentosa) são outras modalidades de tratamento. Os resultados apontam uma eficácia na redução dos sintomas do transtorno por ambas formas de intervenção. O tratamento combinado é o mais recomendado para o portador do transtorno por conseguir contemplar uma maior quantidade de variáveis possivelmente envolvidas com a aquisição e/ou manutenção dos sintomas relacionados ao TDAH. Este trabalho retrata de forma sucinta e objetiva questões referentes ao conceito, diagnóstico, etiologia, tratamentos farmacológicos, não farmacológicos e combinados para o TDAH.
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