Artigo Produção Nacional

FORTALECIMENTO DO ECOSSISTEMA DE EMPREENDEDORISMO E INOVACAO DE SERGIPE

2019; Linguagem: Português

10.5748/16contecsi/cid-6312

ISSN

2448-1041

Autores

MATHEUS MATTOS PEREIRA MATTOS FELIZOLA,

Tópico(s)

Business and Management Studies

Resumo

No ano de 2018 as principais entidades assinaram o Pacto pela Ciência, Tecnologia e Inovação em Sergipe [1] , ao passo que o movimento “Inova + Sergipe” liderado pela Federação do Comércio de Sergipe (FECOMÉRCIO) começou aglutinar esforços com a criação de quatro eixos [2] para fomentar o empreendedorismo e a inovação em Sergipe. Desde então, o LEI- Laboratório em Empreendedorismo e Inovação da UFS liderado pelo Prof. Dr. Matheus Pereira Mattos Felizola avalia como participar mais ativamente desse movimento que aos poucos vêm modificando a cultura da inovação no estado de Sergipe, mas antes é importante fazermos uma regresso histórico. O autor desse projeto a partir de 2013 desenvolve pesquisas investigando as Startups e o Movimento denominado Caju Valley [3] , propondo em artigo científico [4] publicado em revista, capítulo de livro [5] e apresentações de trabalhos em eventos nacionais [6] propostas para o fortalecimento do empreendedorismo tecnológico de Sergipe a partir da ótica das Startups. Essa aproximação com o Movimento Caju Valley foi importante, pois do grupo não participam apenas as Startups, mas membros de entidades representativas do mundo empresarial sergipano, como Clube de Diretores Lojistas (CDL) , o Conselho de Jovens Empreendedores (CJE) e a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (ACESE). Em seu pós-doutorado na UFRGS (2017-2018), o candidato trabalhou com temática relacionada ao empreendedorismo [7] , atualmente é coordenador associado II do PROCAD [8] e pesquisador pelo PPGCOM da UFS do PROMOB [9] , além de ter finalizado um projeto do CNPQ [10] , ou seja, nos últimos cinco anos vem trabalhando com o tema da Inovação, Empreendedorismo e Criatividade. Ademais, participou da coordenação de projetos de PIBIC, PIBIT e PIBIX e orienta alunos de três programas [11] de pós-graduação da UFS. Após essas experiências decidiu fundar em 2016 o Laboratório de Empreendedorismo e Inovação (LEI) da UFS juntamente com pesquisadores da Universidade Tiradentes (Unit), da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Federal de Sergipe (IFS). Sendo importante ressaltar que o LEI participa, apoia e tem o apoio (vide carta em anexo) do movimento “Inova + Sergipe” e do grupo Caju Valley, que visam desenvolver a criatividade e inovação empreendedora em Sergipe. Sendo relevante informar também, que o proponente atuou como consultor do SEBRAE Sergipe no projeto de Startups em Sergipe, entre janeiro de 2016 e setembro de 2017 [12] . Sendo assim, esse projeto pretende atingir o propósito do Lei – Laboratório de Empreendedorismo e Inovação e aplicar de maneira prática os conhecimentos teóricos advindos da mais apurada literatura sobre os ecossistemas de empreendedorismo e inovação. Sendo assim, o objetivo geral deste projeto é O objetivo geral desse projeto é avaliar na literatura científica e nas práticas bem sucedidas dos principais atores do ecossistema de inovação, ações que possam fortalecer o movimento Inova + Sergipe e o Pacto de CT&I 2018-2022 transformando o conhecimento científico em ações que impactem na gestão de 14 atores do ecossistema de inovação em Sergipe A proposta do projeto “Fortalecimento do Ecossistema de empreendedorismo e Inovação de Sergipe” metodologicamente parte da leitura e discussão de trabalhos científicos nacionais e internacionais advindos das melhores bases científicas, do mapeamento de casos bem sucedidos de cada ator do ecossistema de inovação, da utilização de critérios e indicadores que mensurem a efetividade dos ecossistemas de inovação e da investigação quantitativa e qualitativa do universo de atores do ecossistema de inovação de Sergipe. Só então, munidos dessas informações, entendemos que seja possível transformar em conhecimento a partir de reuniões para discussão dos resultados das pesquisas e de oficinas para criarmos propostas de melhorias na gestão e produtividade dos atores do ecossistema de inovação. Um aspecto importante desse projeto é a definição dos atores que serão assistidos durante a execução das ações, por isso torna-se imprescindível explicitar qual a literatura científica que embasa a visão do LEI – Laboratório de Empreendedorismo e Inovação, pois para nós um ecossistema de inovação envolve: a) Os Investidores Anjos b) Os Fundos de Investimento c) As Incubadoras; d) As Aceleradoras; e) Os Coworkings , f) As Fundações de Apoio a pesquisa; g) Governos em todas as suas esferas; h) Os Especialistas e Teóricos da área; i) Os Consultores; j) Os Mentores , l) Os Parques Tecnológicos, m) Universidades, n) As Associações e Federações Comerciais, Empresariais e Industriais, o) As Entidades de promoção da inovação e empreendedorismo sem fins lucrativos, a partir da leitura de (ALEISA, 2013; BOSCH, BOSCH-SIJTSEMA, 2014; CAPILLA et al, 2013; COLEMAN, COTEI, FARHAT, 2016; COHEN, FELD, 2010; ETZKOWITZ, 2003; ETZKOWITZ, LEYDESDORFF,2000; HANSSEN, DYBÅ 2012; HUIJS, JANSEN, BRINKKEMPER, 2015; JACKSON, 2011; JANSEN, CUSUMANO, 2013; LEYDESDORFF, 2012; MOTAYAMA, WALTKINS, 2014; MOORE, 1993, 2006; POPP, 2010; SMITH, LEYDESDORFF, 2014 e WEIBLEN, CHESBROUGH, 2015). A partir da nossa literatura base, temos 14 atores importantes que formam o ecossistema de empreendedorismo e inovação, sendo assim, o presente projeto de pesquisa está voltado para o fortalecimento individual de cada ator do ecossistema. O nosso intuito será melhor explicitado a partir das próximas páginas. [1] Assinaram o pacto em Março de 2018 as seguintes entidades: Instituto federal de Sergipe –IFS, Universidade Federal de Sergipe – UFS , Presidente do Instituto de Tecnologia e Pesquisa – ITP, Federação das Indústrias do Estado de Sergipe – FIES, Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe – ITPS, Universidade Tiradentes –UNIT, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Associação Sergipana de Ciência e IEL/SE [2] Os Quatro Eixos são: I- Conhecimento e Talentos, II- Capital e Atração de Investimentos, III – Infraestrutura, IV- Redes e Colaboração [3] Projeto “As Startups Sergipanas: Um Estudo de Caso do Caju Valley” junto ao PPGPI da UFS [4] Innovation Ecosystem in Sergipe State: The Difficulties faced by Startups. International Journal on Management of Innovation & Technology, v. 1, p. S0219877019500354-13, 2018 [5] Artigo “O conceito de startups e inovação na visão de empreendedores. In: Leitão Russo, Antonio Vanderlei dos Santos; Fatima Regina Zan; Mariane Camargo Priesnitz (organizadores).(Org.). Propriedade intelectual, tecnologias e inovação/. 1ed.Aracaju: Acadêmica de Propriedade Intelectual, 2018, v. 1, p. 178-191. [6] Participação em congressos na USP, FGV, UFS, URI e Faculdade Positivo todos com apresentações de trabalhos referentes aos estudos com as Startups [7] Tema “As estratégias de comunicação no contexto da cultura da convergência midiática – Os Microempreendedores Individuais do Brasil Profundo” financiado com Bolsa PDJ [8] Coordenador Associado II do projeto Jovem e Consumo Midiático em Tempos de Convergência no PROCAD (Programa Nacional de Cooperação Acadêmica), via Edital CAPES no 071/2013 [9] Programa de Estímulo a Mobilidade e ao Aumento da Cooperação Acadêmica da Pós-Graduação em Sergipe EDITAL CAPES/FAPITEC/SE N° 10/2016 na temática “Especificidades do consumo midiático em contextos de regionalização e convergência de oferta” [10] Projeto finalizado em 2015 denominado “Consumo cultural dos jovens sergipanos em tempos de convergência midiática” a partir do edital MCTI/CNPq/MEC/CAPES Nº 43/2013 [11] Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação - PPGCOM, do Mestrado Profissional em Ciência da Informação - PPGCI e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia todos da UFS- Universidade Federal de Sergipe [12] O Proponente em sua atuação como consultor do Projeto de Startups do SEBRAE, recebeu capacitações, promoveu eventos como o SEBRAE Startup Day, participou de reuniões com os diversos membros do Ecossistema de Inovação e pode conhecer a realidade do setor produtivo de inovação em Sergipe

Referência(s)