Nietzsche e o elogio das ilusões: uma estratégia de combate à metafísica
2012; Volume: 3; Issue: 1 Linguagem: Português
10.7213/ren.v3i1.22613
ISSN2179-3441
Autores Tópico(s)Schopenhauer and Stefan Zweig
ResumoPretende-se neste artigo analisar a estratégia nietzschiana de valorização teórica das ilusões como forma de combate à metafísica, pretendendo, com isso, desvendar as origens humanas das criações metafísicas. Para isso, o filósofo se utiliza do chamado “método científico”, caracterizado como uma análise histórico-fisiopsicológica, que põe em evidência a gênese doentia e fraca que se esconde por trás dessas criações. Pretende-se demonstrar que a apologia das aparências é, em Nietzsche, uma estratégia de inversão da metafísica cujo mote é a revelação do seu sentido ilusório, o que explica a valorização da superfície, da mentira e do embuste como formas de poetização da realidade que elege a vida como critério de avaliação.
Referência(s)