Revisão Acesso aberto Produção Nacional

Retinopatia diabética

2005; Editora da Universidade de São Paulo; Volume: 49; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0004-27302005000200007

ISSN

1677-9487

Autores

Adriana Bosco, Antônio Carlos Lerário, Danilo Sone Soriano, Rosa Ferreira dos Santos, Pindaro Dias Massote, Daniela Galvão, Ana Cristina Horta Messias Franco, Saulo Purisch, Antônio Rodrigues Ferreira Júnior,

Tópico(s)

Retinopathy of Prematurity Studies

Resumo

A retinopatia é das complicações mais comuns e está presente tanto no diabetes tipo 1 quanto no tipo 2, especialmente em pacientes com longo tempo de doença e mau controle glicêmico. Quando culmina em perda visual é considerada trágica e constitui fator importante de morbidade de elevado impacto econômico, uma vez que a retinopatia diabética é a causa mais freqüente de cegueira adquirida. A fisiopatologia das alterações microvasculares do tecido retiniano está relacionada à hiperglicemia crônica, que leva a alterações circulatórias como a perda do tônus vascular, alteração do fluxo sangüíneo, aumento da permeabilidade vascular e conseqüentemente extravasamentos e edemas e, por fim, obstrução vascular que leva à neovascularização, com vasos frágeis que se rompem, levando a hemorragias e descolamento da retina. O controle metabólico e pressórico estritos podem retardar a progressão da retinopatia. Até o momento, nenhum agente farmacológico se mostrou eficaz em prevenir, retardar ou reverter a retinopatia diabética.O tratamento disponível no momento é a fotocoagulação a laser de argônio e, em alguns casos, a vitrectomia. O sucesso do tratamento depende da detecção precoce das lesões. Muitos estudos têm revelado mecanismos, assim como antagonistas importantes na evolução da retinopatia.

Referência(s)