
Estrangeiros no Maranhão:
2019; Volume: 4; Issue: 8 Linguagem: Português
10.34019/2359-4489.2018.v4.27244
ISSN2359-4489
Autores Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoO presente artigo surge da necessidade de uma resposta crítica ao modelo historiográfico produzido, até então, acerca da imigração, a substituição de mão de obra escrava e a “linha de cor” empregada pelo modelo filosófico moderno-colonial. O sentimento inquietante que essa reflexão impõe faz buscar, em meio ao baú dos silêncios sentenciado pelo colonizador, um novo olhar e perspectiva, onde o colonizado aparece como sujeito ativo no processo de colonização em meados do XIX. O objetivo deste artigo, portanto, é compreender, através de outro ângulo, como se desenvolveu, na esfera nacional e mais especificamente no Maranhão, a entrada de imigrantes estrangeiros e a substituição do trabalho escravo pelo livre dentro do discurso elitista dominante da época, que enxergava na imigração a solução para a alegada “inaptidão” do nacional ao trabalho livre.
Referência(s)