Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Nível de tolerância nas relações de amizade em profissionais de saúde durante a pandemia da COVID-19

2020; Linguagem: Português

10.36239/revisa.v9.nesp1.p631a645

ISSN

2316-848X

Autores

Rodrigo Marques da Silva, Iel Marciano de Moraes Filho, Izabel Alves das Chagas Valóta, Ana Lúcia Siqueira Costa, Thaís Vilela de Sousa, Francidalma Soares Sousa Carvalho Filha, Clézio Rodrigues de Carvalho,

Tópico(s)

Palliative and Oncologic Care

Resumo

Objetivo: Analisar o nível de tolerância nas relações de amizade em profissionais de saúde durante a pandemia da COVID-19. Método: Trata-se de um estudo transversal e descritivo, realizado com 979 profissionais de saúde das cinco macrorregiões brasileiras entre junho e julho de 2020. Aplicaram-se via online um questionário sociodemográfico; um questionário semi-estruturado e o Instrumento de Avaliação da tolerância nas relações de amizade. Utilizou-se a estatística descritiva para a análise dos dados que ocorreu no Statistical Package for Social Science, versão 25,0. Resultados: A tolerância de amizade no ambiente domiciliar é considerada satisfatória (92,2%); os amigos ajudaram a superar as tensões vivenciadas durante a quarentena (84,5%); e houve mudança nas relações de amizade desde o início da quarentena (72,5%). Verifica-se predomínio de alta tolerância nas relações de amizade (90,3%) entre os profissionais de saúde. Os profissionais são mais tolerantes nas seguintes situações: “aceitar os defeitos dos amigos; compreender amizade como aceitar a outra pessoa do jeito que ela é; esforçar-se para encontrar algo bom nas pessoas; entender e manter amizades demanda dedicação extrema; e os amigos considerarem o respondente como flexível e tolerante. Conclusão: A tolerância nas relações de amizade entre os profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19 é considerada alta, mesmo frente as mudanças trazidas por ela.

Referência(s)