
Depressive symptoms in HIV-infected patients treated with highly active antiretroviral therapy
2012; Associação Brasileira de Psiquiatria; Volume: 34; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1016/s1516-4446(12)70034-x
ISSN1809-452X
AutoresMarysabel Pinto Telis Silveira, Marília Cruz Guttier, Cézar Arthur Tavares Pinheiro, Tatiana Vanessa Silveira Pereira, Ana Laura Sica Cruzeiro, Leila Beltrami Moreira,
Tópico(s)Family Caregiving in Mental Illness
ResumoThe prevalence of depressive disorders in HIV-infected patients ranges from 12% to 66% and is undiagnosed in 50% to 60% of these patients. Depression in HIV-infected individuals may be associated with poor antiretroviral treatment (ART) outcomes, since it may direct influence compliance. To assess the presence of symptoms and risk factors for depression in patients on ART. Cross-sectional study. Certified interviewers administered questionnaires and the Beck Depression Inventory (BDI), and participants' self-reported compliance to ART. Clinical and laboratory variables were obtained from clinical records. Patients with BDI ≥ 12 were defined as depressed. Out of the 250 patients invited to participate, 246 (98%) consented. Mean age was 41 ± 9.9 years; most were male (63%). Income ranged from 0–14 Brazilian minimum wages. AIDS (CDC stage C) had been diagnosed in 97%, and 81% were in stable immune status. One hundred ninety-one (78%) reported compliance, and 161 (68%) had undetectable viral loads. The prevalence of depressive symptoms was 32% (95% CI 26–40). In multivariate analysis, depressive symptoms were significantly associated with income (prevalence ratio [PR] = 0.85; 95% CI 0.74–0.97; p = 0.02). Depressive symptoms are frequent in patients on ART, and are associated with low income. A prevalência de transtornos depressivos em pacientes infectados pelo HIV varia de 12% a 66% e não é diagnosticada em 50% a 60% desses pacientes. A depressão em indivíduos HIV positivo pode se associar a resultados fracos do tratamento antirretroviral (TAR) porque pode influenciar diretamente a aderência ao regime. Avaliar a presença de sintomas e de fatores de risco de depressão em pacientes em TAR. Estudo em corte transverso. Entrevistadores certificados administraram questionários e o Beck Depression Inventory (BDI), e os participantes fizeram o autorrelato da aderência ao TAR. Variáveis clínicas e laboratoriais foram obtidas dos prontuários clínicos. Os pacientes com escore ao BDI ≥ 12 foram definidos como deprimidos. Dos 250 pacientes convidados a participar, 246 (98%) concordaram. A média de idade foi de 41 ± 9,9 anos; a maioria dos pacientes era do sexo masculino (63%). A renda variou de 0–14 salários mínimos brasileiros. A AIDS (estágio C dos CDC) havia sido diagnosticada em 97% e 81% estavam em estado imune estável. Dos pacientes, 191 (78%) relataram aderência e 161 (68%) tinham carga viral não detectável. A prevalência dos sintomas depressivos foi de 32% (IC 95% 26–40). Em análise multivariada, os sintomas depressivos se associaram significativamente à renda (razão de prevalência [RP] = 0,85, IC 95% 0,74–0,97; p = 0,02). Os sintomas depressivos são frequentes em pacientes em TAR e se associam a uma renda baixa.
Referência(s)