
Respostas Cardiovasculares aos Testes de Esforço Progressivo Aeróbico e de Força em Pacientes Pós-Infartados
2016; UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA; Volume: 24; Issue: 3 Linguagem: Português
10.18511/0103-1716/rbcm.v24n3p82-89
ISSN2237-9002
AutoresH.R. Zanetti, A. Gonçalves, L.T.P. Lopes, G.G. Agostini,
Tópico(s)Cardiac pacing and defibrillation studies
ResumoRESUMO:O infarto agudo do miocárdio (IAM) constitui a principal causa de morte no Brasil e no mundo.Neste contexto o exercício físico é uma ferramenta útil na reabilitação de pessoas com histórico de IAM.Todavia, ainda permanecem escassos os estudos que avaliaram as respostas cardiovasculares durante diferentes naturezas de exercício nessa população.O estudo teve como objetivo analisar e comparar as respostas cardiovasculares em pacientes pós-infartados submetidos a dois diferentes protocolos de exercício máximos.A amostra foi constituída de oito pacientes com histórico de infartado do miocárdio que participaram de um programa de reabilitação cardíaca.Todos os voluntários foram submetidos ao teste de esforço progressivo (TEP) na esteira utilizando o protocolo de Bruce e um teste incremental de esforço progressivo de força (TEPF) no exercício levantamento terra.Nos momentos pré e pós testes, houve aferição da pressão arterial sistólica (PAS), frequência cardíaca (FC), duplo produto (DP) além do monitoramento do eletrocardiograma (ECG) durante todo o período de esforço.A ANOVA de medidas repetidas foi utilizado para verificar diferenças significativas em relação ao tempo (pré e pós) e entre os testes (TEP e TEPF), além disso, foi calculo o tamanho do efeito (η 2 ) para as variáveis cardiovasculares.Foi observado aumento da PAS (p<0,0001; η 2 = 0,903), FC (p<0,0001; η 2 = 0,986), e DP (p<0,0001; η 2 = 0,986) nos dois testes quando comparado os momentos pré e pós esforço.Além disso, houve diferença da FC (p = 0,001; η 2 = 0,578) e DP (p = 0,011; η 2 = 0,381) quando comparou-se o TEP ao TEPF, sem diferença da PAS (p = 0,688; η 2 = 0,012).Quando foi comparado o delta, observou-se diferença da FC (p = 0,005; η 2 = 0,560) e DP (p = 0,002; η 2 = 0,621) sem diferença da PAS (p = 0,230; η 2 = 0,121) entre TEP e TEPF.O TEPF apresentou menor sobrecarga cardíaca comparado ao TEP, sugerindo que este teste pode ser seguro para a população estudada.
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