Artigo Acesso aberto Revisado por pares

A astúcia da matéria: notas sobre a animação do inorgânico

2016; Brazilian National Association of Graduate Programs in Communication; Volume: 19; Issue: 3 Linguagem: Português

10.30962/ec.v19i3.1328

ISSN

1808-2599

Autores

Erick Felinto,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

seria possível falar em uma tradição de “animação do inorgânico” no cinema experimental e nas intercessões entre cinema e arte? Em outras palavras, existiriam, na história do cinema, exemplos suficientes de vivificação de objetos inanimados – que muitas vezes se tornam mesmo o foco decisivo do olhar da câmera – de modo a podermos ali identificar um dado expressivo das estéticas modernas? Através da breve análise de alguns exemplos cinematográficos – mas também da esfera das artes plásticas e da literatura –, pretende-se operar com a hipótese de um progressivo declínio do tradicional ponto de vista antropocêntrico e do modelo de subjetividade humanista liberal a partir de pelo menos fins do século XIX. Declínio que as artes e o cinema irão representar exemplarmente por meio do protagonismo cada vez mais decisivo dos objetos.

Referência(s)
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