Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Agonistas Dopaminérgicos no tratamento da Doença de Parkinsons

2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 12; Issue: 4 Linguagem: Português

10.34024/rnc.2004.v12.8850

ISSN

1984-4905

Autores

Henrique Ballalai Ferraz,

Tópico(s)

Cyclopropane Reaction Mechanisms

Resumo

A doença de Parkinson (DP) é a doença neurodegenerativa mais freqüente na população depois da doença de Alzheimer e é fonte de grave incapacitação para um grande número de pessoas. A doença é resultado de uma degeneração de neurônios da substância negra ocasionando uma deficiência de dopamina no corpo estriado. A reposição dopaminérgica com a levodopa, uma droga precursora da dopamina, é a pedra angular do tratamento da DP. Os agonistas dopaminérgicos (AD) são drogas que ativam diretamente os receptores de dopamina sem a necessidade de ser metabolizada pelo neurônio pré-sináptico. Há duas classes de AD, os ergolínicos e os não ergolínicos. Os derivados do ergot são a bromocriptina, pergolida, lisurida e cabergolina. Os não ergolínicos são a apomorfina, o pramipexol, ropinirol e o piribedil. O pramipexol e o ropinirol são mais bem tolerados que os demais. Embora menos potentes que a levodopa, os AD são eficazes na fase inicial da DP e permitem que se reduzam a incidência de complicações de longo prazo associados à levodopa, como as flutuações motoras e as discinesias. No tratamento da fase avançada da DP, são drogas úteis como coadjuvantes da levodopa minimizando as complicações. Há evidências recentes de que a utilização precoce dos AD, pramipexol e ropinirol, na DP poderia exercer um efeito neuroprotetor

Referência(s)
Altmetric
PlumX