As redes sociais construídas pelos esparciatas na sissítia, do período clássico
2015; Volume: 1; Issue: 29 Linguagem: Português
10.17074/cpc.v1i29.167
ISSN1676-3521
AutoresLuis Filipe Bantim de Assumpção,
Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoAo interagirmos com a documentação literária da Antiguidade<br />notamos que a pólis de Esparta foi representada como um referencial de equilíbrio, igualdade e coesão político-social. Nesse contexto, autores como Heródoto, Xenofonte e Plutarco destacaram que esta peculiaridade espartana teria sido o resultado dos esforços de seu mítico legislador, Licurgo. Para tanto, Licurgo teria estabelecido que os jovens aprendessem a se comportar como cidadãos (esparciata) ao observarem a conduta dos homens adultos durante as sissítia (sing. sissition). Todavia, esta teria sido uma representação promovida pelos<br />autores clássicos, de tal maneira que Esparta fosse tomada como um modelo de conduta político-social. Dessa maneira, objetivamos lançar um olhar alternativo a percepção historiográfica comum sobre as sissítia. Sendo assim, tomaremos o sissition como um ambiente de interação política, onde o esparciata construía e fortalecia as suas redes sociais, no intuito de obter benefícios e se diferenciarem no interior de sua pólis.
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