Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Diferentes protocolos de desinfecção do alginato contaminado com C. albicans

2021; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 13; Issue: 4 Linguagem: Português

10.25248/reas.e7054.2021

ISSN

2178-2091

Autores

Aghata Kelma Palacio Gomes, Camila Alves Garcia, Hellen Martins Jucá, Stéffani Vasconcelos Santos, Karina Matthes de Freitas Pontes, Bruna Marjorie Dias Frota de Carvalho,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

Objetivo: Avaliar a eficácia de diferentes métodos de desinfecção de alginato contaminado com Candida albicans (C. albicans) através do uso de ácido peracético 0,2%, alecrim-pimenta (Lippiasidoides cham.), digluconato de clorexidina 2% e hipoclorito de sódio 1%. Métodos: Biofilmes de C. albicans ATCC 10231 foram desenvolvidos por 48 h. Na sequência, discos de alginato (Hydrogum 5) foram contaminados com C. albicans por 3 minutos sendo submetidos à desinfecção por pulverização (spray) por 10 min, exceto pelos discos dos grupos controle (apenas contaminação) ou de lavagem inicial. A quantificação celular foi realizada após o tempo de contaminação imediata e após 5 dias. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguido do teste de Tukey (α=0,05). Resultados: Os discos apenas contaminados apresentaram o maior crescimento de C. albicans na análise imediata e tardia (p<0,05). Os discos apenas com lavagem inicial apresentaram maior crescimento de microrganismos em relação aos que foram desinfetados, independente do tempo de análise (p<0,05). Quanto aos discos desinfetados, não houve crescimento de microrganismos, independente do agente utilizado e tempo de análise (p>0,05). Conclusão: O sprayde ácido peracético, alecrim-pimenta, digluconato de clorexidina e hipoclorito de sódio apresentaram, portanto, poder fungicida na desinfecção de moldes de alginato.

Referência(s)