
MANEJO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES EM TERAPIA ANTITROMBÓTICA
2016; ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português
10.17267/2238-2720revbahianaodonto.v7i4.974
ISSN2238-2720
AutoresAndreza Pereira Gonçalves de Souza, Francyelle Deodato Cavalcante, Eteíla De Souza Canto Silva, Suely Fernandes Santana, Marcílio Otávio Brandão Peixoto, Fernanda Braga Peixoto,
Tópico(s)Healthcare Regulation
ResumoAs doenças cardiovasculares são comuns e representam a principal causa de mortes no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que estas são responsáveis por cerca de 17,3 milhões ou 30% do total mundial de mortes a cada ano. Dentre as doenças cardiovasculares a doença trombótica é uma das mais prevalentes. As estratégias farmacêuticas para o tratamento da trombose, devido à predominância de plaquetas e fibrina a depender do tipo de trombo, incluem fármacos antiplaquetários, anticoagulantes e agentes fibrinolíticos, que apesar de possuírem mecanismos de ação distintos, visam interferir em etapas principais da formação e manutenção do coágulo, aumentando significativamente o risco de sangramentos espontâneos ou provocados. Este trabalho objetivou descrever as condutas que devem ser adotadas para o atendimento odontológico seguro de pacientes em terapia anticoagulante, antiplaquetária ou trombolítica, por meio de uma revisão de literatura, utilizando-se livros, artigos, teses e periódicos científicos publicados em bases eletrônicas como SciELO, Bireme, MedLine e Lilacs, nos idiomas português e inglês, além de informações disponibilizadas em endereços eletrônicos oficiais como Ministério da Saúde e OMS. Verificou-se que a tendência atual é que pacientes que fazem uso de anticoagulantes orais possam se submeter a procedimentos odontológicos, sem necessidade de qualquer interrupção ou modificação na terapia, mas com ênfase em medidas preventivas de hemostasia local. Mas ainda é controversa a abordagem ao paciente que faz uso de AAS, considerando que a conduta de interromper o uso dias antes do procedimento continua sendo prudente para reduzir o risco de hemorragia, e diferentemente dos anticoagulantes, aparentemente sem prejuízos ao paciente.
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