
Entre Santa Bárbara d’ Oeste e o Haiti
2017; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 25; Issue: 49 Linguagem: Português
10.20396/tematicas.v25i49/50.11133
ISSN2595-315X
Autores Tópico(s)Migration, Racism, and Human Rights
ResumoProcuro discutir neste artigo alguns acontecimentos que marcaram as vidas e os corpos das haitianas Marli e Rose e, a partir de suas narrativas e das nossas vivências cotidianas, apresento algumas reflexões sobre “ser mãe” entre essas haitianas que se estabeleceram em Santa Bárbara d’Oeste. Através de suas experiências com trabalhos precários, com o racismo em sua violência mais diluída e corriqueira, como ocorre no Brasil, elas mostram as possibilidades de “ser mãe” em contextos em que o “prover” e o “cuidar” não podem ser feitos presencialmente e no dia a dia. Apresenta-se, assim, nas estratégias de construto de laços pelas de remessas, do contato frequente por meio de novas tecnologias, uma forma de resiliência à saudade que permeia seu cotidiano.
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