Comparação de segurança e efetividade dos protocolos nacional e internacional para o tratamento de melanoma metastático / Comparison of safety and effectiveness of national and international protocols for the treatment of metastatic melanoma
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 6 Linguagem: Português
10.34117/bjdv7n6-315
ISSN2525-8761
AutoresGabriela Silva Aguiar, Diogo Fernandes De Andrade, Viviane Lourenço Teixeira, Claudinei Alves Santana,
Tópico(s)Nonmelanoma Skin Cancer Studies
ResumoO melanoma é um tumor produzido pela transformação maligna de melanócitos que são derivados da crista neural, consequentemente, os melanomas, geralmente ocorram na pele, podem surgir em outros locais como o trato gastro intestinal e o cérebro. Embora a exposição solar seja um fator de risco, os melanomas cutâneos, podem surgir com frequência em áreas do corpo não expostas ao sol, e na infância, queimadura solar não estão associadas a um risco de melanoma na fase adulta. A incidência de melanoma aumentou drasticamente nos últimos anos dos quais tumores sólidos e hematológicos não acompanharam este crescimento. O melanoma representa 5,5% de todos os novos casos de câncer nos EUA, sendo que em 2019, estima-se que haverá 96.480 novos casos de melanoma de pele e estima-se que 7.230 pessoas morrerão desta doença. No Brasil a estimativa de novos casos de melanoma para 2020 são de 8.450 casos sendo 4.200 homens e 4250 mulheres. Sendo sua letalidade elevada, porém com baixa incidência. O tratamento pode ser feito através de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos é necessário combinar mais de uma modalidade. Nosso objetivo foi comparar a segurança e efetividade dos protocolos de tratamento de pacientes oncológicos para melanoma metastático estadiamento IV adotados no Brasil e EUA. Observamos que as terapias combinadas produziram maior benefício em relação as terapias isoladas. Entretanto, o custo do tratamento com as imunoterapias combinadas é substancialmente elevado com efeitos adversos importante. No Brasil, a terapia alvo, quando comparada ao uso de Dacarbazina em pacientes com melanoma metastático, implica um aumento significativo de despesas desfavoráveis à sua incorporação.
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